segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Aula sobre o gênero Romance - "Harry Potter"

Leia o trecho abaixo do I Capítulo de “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, quando Harry é deixado, ainda bebê, para os tios criarem, após a criança ter se tornado órfão dos pais e ter sobrevivido a uma tentativa de assassinato de Lord Voldemort.

“- Boa sorte, Harry" – murmurou Dumbledore, Girou nos calcanhares e, com um movimento da capa, desapareceu. 

Uma brisa arrepiou as cercas bem cuidadas da rua dos Alfeneiros, silenciosas e quietas sob o negror do céu, o último lugar do mundo em que alguém esperaria que acontecessem coisas espantosas. Harry Potter virou-se dentro dos cobertores sem acordar, sua mãozinha agarrou a carta ao lado mas ele continuou a dormir, sem saber que era especial, sem saber que era famoso, (...) não podia saber que, neste mesmo instante, havia pessoas se reunindo e em segredo em todo o país que erguiam os copos e diziam com vozes abafadas. 

"A HarryPotter: o menino que sobreviveu”.

Responda às questões que seguem: 
1. A que gênero textual pertence o trecho acima, da obra “Harry Potter e a Pedra Filosofal”?
a) crônica   b) conto   c) filme   d) romance   e) mágica

2. O trecho se refere a que elemento do enredo narrativo?
a) apresentação   b) complicação   c) clímax   d) desfecho

3. Sobre as características do texto narrativo no trecho lido, é a alternativa mais correta?
a) Dumbledore e Harry Potter são personagens
b) "rua dos Alfeneiros" indica espaço
c) "neste mesmo instante" indica tempo
d) o narrador é observador
e) todas as alternativas anteriores são corretas

4. Qual o valor semântico das conjunções “e” e “mas”, respectivamente?
a) adição e oposição   b) adição e explicação   c) explicação e oposição
d) conclusão e adição   e) oposição e conclusão

5. O Discurso direto se encontra na alternativa:
a) "Harry Potter virou-se"
b) "Boa sorte, Harry"
c) "havia pessoas se reunindo"
d) "murmurou Dumbledore"
e) "ele continuou a dormir"

6. Que sentido se pode inferir desse trecho: “ele continuou a dormir... sem saber que era especial”?
a) Harry não sabia que seus pais haviam morrido
b) Harry ainda não sabia que era um bruxo importante
c) Harry desconhecia o fato de que era um menino normal
d) Harry sabia que era famoso
e) Harry ainda não sabia que nunca tivera pais Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Atividades sobre tipos de sujeito (I) - 8º ano

Leia a letra de uma canção, de Ataulfo Alves, e responda às questões de 1 a 5.

Pois é
Falaram tanto que desta vez
A morena foi embora.
Disseram que ela era a maioral
E eu é que não quis acreditar
Endeusaram a morena tanto tanto
Que ela resolveu me abandonar.

A maldade dessa gente é uma arte
Tanto fizeram que houve a separação.
Mulher a gente encontra em toda parte
Mas não se encontra a mulher
Que a gente tem no coração.

1. Como você sabe, a voz que fala nos versos de um poema ou de uma canção é o eu lírico. Nessa
canção, o eu lírico se sente vítima do diz que diz de alguém.
a) O que devem ter dito à morena? Que ela era “a maioral”, uma deusa, isto é, que era uma mulher superior.
b) Levante hipóteses: O que devem ter falado à morena sobre o eu lírico?
c) Que expressão, empregada na 2ª estrofe, revela a opinião do eu lírico de que sua separação foi resultado do mau-caratismo de alguém? A maldade dessa gente.

2. Observe os três grupos de formas verbais da 1ª estrofe:

I. “A morena foi embora.”
 “[...] ela resolveu me abandonar.”
II. “E eu [...] não quis acreditar”
III. “Falaram tanto [...]”
 “Disseram que [...]”
 “Endeusaram a morena tanto tanto”
 “Tanto fizeram que [...]”

Identifique e classifique, se houver, o sujeito das formas verbais destacadas:
a) no grupo I foi: a morena, sujeito simples; resolveu: ela, sujeito simples
b) no grupo II quis: eu, sujeito simples
c) no grupo III falaram, disseram, endeusaram, fizeram: sujeito indeterminado

3. O emprego insistente da 3ª pessoa do plural revela determinada intenção por parte do eu lírico.
Qual ou quais dos itens seguintes traduzem melhor essa intenção?
a) Como o sujeito é desinencial (eles), o eu lírico, com a repetição, deseja enfatizar a maldade de
alguém.
b) Como o sujeito é indeterminado pelo emprego da 3ª pessoa do plural, cria-se uma
noção vaga a respeito de quem teria influenciado a morena com ideias negativas sobre o eu
lírico.
c) A indeterminação do sujeito, nesse texto, generaliza a referência àqueles que fizeram
comentários negativos sobre o eu lírico; ou seja, podem ser muitos ou pode ser uma única
pessoa.

4. Compare o emprego da palavra gente no 1º e no último verso da 2ª estrofe.
a) A quem ela se refere no 1º verso? Refere-se às pessoas que fizeram intrigas contra o eu lírico. 
b) E no último verso, essa palavra particulariza (ou seja, refere-se só ao eu lírico), generaliza (ou seja, refere-se a todos os outros homens) ou tanto particulariza quanto generaliza?

Leia também:
Atividade sobre sujeito e predicado - 7º ano
Exercícios sobre sujeito e predicado
Atividade sobre tipos de sujeito (I) - 8º ano
Atividades sobre predicado

Atividades sobre tipos de sujeito (II) - 8º ano

De acordo com a visão do eu lírico, qual é o maior inimigo do amor? A fofoca, o diz que diz dos outros. Leia o poema, a seguir, de Vera Beatriz Sass, e responda às questões de 1 a 5.

Meio-dia
É meio-dia
no meio do mundo
balões verdes 
balões vermelhos
cirandam com os raios de sol 
coloridos, dispersos
refletidos nos vitrais 
das igrejas. 
Será o meio do mundo
no país dos egípcios
ou na Montanha Meru
dos hindus? 
Bate meio-dia
no relógio solar
da capital da China, 
abre-se o portão dos deuses 
na Babilônia. 
É meio-dia
no meio do mundo 
no friozinho da barriga
do menino da rua.  (Gata cigana. Erechim: Edelbra, 1991. p. 12.)

1. Há, no poema, uma oração que se repete duas vezes e que é responsável pela indicação do tempo  em que ocorrem as ações verbais.
a) Qual é essa oração? É meio-dia.
b) Ela apresenta sujeito? Em caso afirmativo, classifique-o. Não, é uma oração sem sujeito. 
c) Que diferença sintática ocorre entre a oração apontada no item a e esta: “Bate meio-dia / no  relógio solar / da capital da China”? Na oração “Bate meio-dia”, o sujeito é meio-dia. 

2. A palavra meio é empregada nesse texto com dois sentidos. Qual é o sentido dela nas expressões:
a) meio-dia? metade (metade do dia)
b) meio do mundo? centro (centro do mundo) 

3. O poema tem como personagem um menino de rua. O meio-dia provoca efeitos no mundo exterior e sensações no menino.
a) Que efeitos de luz o meio-dia provoca nos vitrais das catedrais? Cria cores e formas.
b) Por que esses efeitos são associados pelo menino a balões coloridos? Porque os balões também possuem cores e formas. 
c) Quanto às sensações internas do menino:
 • Que palavra dos últimos versos está em oposição ao calor dos raios de sol do mundo exterior? O friozinho da barriga. 
 • Essa palavra indica que o menino está tendo que tipo de sensação? Fome.

4. Nos primeiros versos, ao afirmar que “É meio-dia / no meio do mundo”, o eu lírico faz referência
ao tempo e ao espaço.
a) Supor que também seja meio-dia em diferentes partes do mundo é um pensamento lógico ou
é imaginação do menino? É imaginação infantil. 
b) Que lugar é o “meio do mundo” para o menino? Para ele, o meio do mundo é o meio da rua. 

5. Concluindo esse estudo, assinale as afirmativas corretas:
a) O poema cria um jogo de tempo e espaço a partir das expressões “meio-dia” e “no meio do  mundo”.
b) O poema trabalha com oposições, como entre o “friozinho” da barriga do menino e os  raios de sol do meio-dia; entre a triste realidade da fome e o alegre mundo de imaginação da criança.
c) Na construção do poema há um movimento que caminha do geral — “é meio-dia”, “no meio  do mundo” — para o particular — “no friozinho da barriga / do menino da rua”.
d) No movimento do geral para o particular verificado no poema, passa-se pelo seguinte caminho: dentro do mundo há um país, dentro deste uma cidade, e dentro desta uma rua. E  nessa rua há um menino, e na barriga dele há fome. A fome, portanto, é uma situação particular, mas no poema acaba ganhando uma dimensão social e universal, já que esse menino  não é o único a viver nas ruas nem o único ser humano a sentir fome.

  Leia também:
Atividade sobre sujeito e predicado - 7º ano
Exercícios sobre sujeito e predicado
Atividade sobre tipos de sujeito (I) - 8º ano
Atividades sobre predicado

Atividade sobre Modo Imperativo - 8º ano

Leia o poema a seguir, de Décio Pignatari, e responda às questões de 1 a 6.


cloaca: fossa ou cano que recebe dejeções e  imundícies; o que cheira mal; parte do aparelho excretor das aves. modo imperativo afirmativo;  3ª pessoa do singular

1. O texto é um poema concreto, isto é, um poema que explora a disposição espacial e visual das  palavras na página. Faça uma experiência: leia o poema na vertical, depois na horizontal e na  transversal, tentando perceber as inúmeras opções de leitura e os diversos sentidos que nascem  dessas combinações. Professor: O objetivo desta questão é apenas o de conduzir o olhar do aluno para as diversas possibilidades de combinação e sentidos do poema. 

2. O poema é criado a partir de um slogan publicitário, conhecido internacionalmente.
a) Qual é esse slogan? Beba Coca-Cola.
b) Que modo verbal e que pessoa são empregados nessa mensagem publicitária?
c) O que esse modo verbal expressa no slogan: ordem, pedido ou conselho? conselho
d) No Brasil, o tratamento em 3ª pessoa (você) é mais comum que o tratamento em 2ª pessoa  (tu). Por que você acha que o anunciante escolheu a 3ª pessoa, e não a 2ª? O tratamento em 3ª pessoa é mais  direto e íntimo, o que facilita a conquista do consumidor. 

3. Para construir o poema, qual dos seguintes recursos o autor utilizou?
a) Deu novos sentidos às mesmas palavras do slogan.
b) Alterou apenas a ordem das palavras no papel.
c) Repetiu várias vezes o slogan publicitário, mas alterando a cada vez a combinação das sílabas  e das palavras do anúncio e suprimindo algumas palavras.
d) Criou palavras inexistentes na língua a partir das sílabas das palavras que já havia no slogan;  com isso, anuncia novos produtos.

4. Observe as variações que o autor fez com cada uma das palavras do anúncio:
beba → babe
coca → caco
coca + cola → cloaca
a) As variações obtidas a partir das palavras originais são positivas ou negativas? negativas 
b) A palavra cloaca, pela posição que ocupa no texto e por ser o resultado da soma de coca +  cola, é uma espécie de síntese do poema. Que juízo o autor do poema faz do produto anunciado no slogan publicitário? O juízo de que o produto não presta, é equivalente a lixo. 
c) Considerando essas variações, o poema é um anúncio publicitário ou é uma antipropaganda?  Justifique sua resposta. É uma antipropaganda, pois inverte a intenção do anúncio, que é a de promover o produto.

5. O poema utiliza como fonte de criação não um anúncio qualquer, mas o anúncio de uma marca  conhecida no mundo inteiro. A coca-cola representa não apenas um tipo de refrigerante, mas  também o próprio consumismo internacional. Com base nessas informações, dê sua opinião:  Você acha que o poema tem um caráter político? Por quê?

6. Observe algumas das variações obtidas no texto:
babe cola
beba coca
babe cola caco
a) O modo verbal empregado nesses versos também é o imperativo. Trata-se do imperativo afirmativo ou negativo? afirmativo
b) Considerando, porém, o sentido de crítica do poema, o significado global dele expressa uma  ordem afirmativa (beba coca-cola) ou negativa (não beba coca-cola)?

7. O imperativo não expressa apenas ordem ou comando. Seu emprego tem por finalidade também  exortar (animar, encorajar) o nosso interlocutor a realizar a ação expressa pelo verbo. Os valores  expressos pelo imperativo dependem do significado do verbo, do sentido geral do contexto e,  principalmente, da entonação que damos à frase imperativa.
Nas frases abaixo, indique qual destes valores o imperativo destacado expressa: exortação, súplica, conselho, convite, solicitação.
a) Valei-me, Nossa Senhora! súplica
b) Bom dia! Levante, seu dorminhoco. O sol já está alto! exortação
c) Não dê as costas para a sorte! conselho
d) Venha escolher o livro que quiser! convite

Atividade sobre figuras de linguagem (I) - 8º ano

Leia o texto a seguir e responda às questões de 1 a 6.


1. O texto faz parte de uma campanha pública de conscientização. 
a) Qual é o tema dessa campanha? Trata-se de uma campanha contra a prática de pôr fogo nas pastagens com a finalidade de fortalecer a terra.
b) Observe o nome do jornal e verifique o Estado em que ele foi publicado. Quem é o interlocutor que o texto pretende atingir? Os agricultores da região de Mato Grosso do Sul. Professor: Chame a atenção dos alunos para o fato de que a prática  de queimadas se dá em todo o país. 
2. No enunciado em destaque, lemos “Ignorância é fogo”. Essa frase apresenta dois sentidos possíveis.
a) Quais são esses sentidos? O sentido de que “ignorância não é fácil”, ou “ignorância é de difícil trato” e o de que “a ignorância leva ao fogo, à destruição”. 
b) Em qual deles a palavra fogo constitui uma metáfora? No segundo caso, pois está aproximando dois elementos diferentes: ignorância  e fogo. 
3. Compare:
“Ignorância é fogo.”
“E [ignorância é] cinzas.”
a) Que figura de linguagem a aproximação entre ignorância e cinzas constitui?Uma metáfora. 
b) A palavra cinzas representa o efeito de uma causa. Que causa é essa? O fogo ou a destruição causada por ele.
c) Que figura de linguagem se verifica nessa relação entre a causa e o efeito? Uma metonímia. 
4. No texto abaixo da foto, lemos: 
“Ainda tem gente que acha que fogo ajuda a devolver força à terra e viço às pastagens. Jogue 
um balde de água fria nessa ideia.”
Qual é o sentido da expressão balde de água fria, no contexto? Desistir dessa ideia.
5. As figuras de linguagem não existem apenas na linguagem verbal. Elas também podem ocorrer 
em linguagens não verbais, como o cinema, a música, a fotografia, o código de trânsito, etc. 
Observe a foto que acompanha o texto.
a) Com que o tronco queimado se parece? Ele se parece com um jacaré. 
b) A imagem é parte de um todo e representa o efeito de uma causa. De acordo com o sentido 
global do texto, qual é a causa ou o todo que o tronco representa?
c) Portanto, que figura de linguagem essa imagem constitui? Uma metonímia.
6. Considerando a finalidade desse texto de campanha pública, você acha que os recursos utilizados, tanto na linguagem verbal quanto na linguagem visual, atingem o objetivo pretendido? Por 
quê? Resposta pessoal. Espera-se que o aluno reconheça que sim, pois texto e imagem chocam o leitor e mostram (inclusive pela imagem) como a falta de informações pode levar à 
destruição da fauna, da flora e do solo.

Leia mais:
Atividades sobre Figuras de Linguagem (II) - 8º ano
Exercícios: Figuras de Linguagem (2) - atividades, aula
Exercício: Figuras de Linguagem (atividades, aula)

Atividade sobre figuras de linguagem (II) - 8º ano

Leia o poema a seguir, de Vinícius de Morais, e responda às questões de 1 a 9.

Soneto de separação
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto. 

De repente da calma fez-se o vento 
Que dos olhos desfez a última chama 
E da paixão fez-se o pressentimento 
E do momento imóvel fez-se o drama. 

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante 
De repente, não mais que de repente.
(Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1974. p. 226.)

1. O poema se intitula “Soneto de separação”. De que tipo de separação ele trata? Justifique sua  resposta com elementos do texto. Uma separação amorosa, conforme comprova o 3º verso do poema: “E das bocas unidas [...]”. 

2. Todo o poema é construído a partir de uma oposição de ideias: de um lado, descreve-se como  era o relacionamento amoroso e a vida do eu lírico; de outro, descreve-se como é a vida do eu
lírico no presente, sozinho.
a) Chama-se antítese a figura de linguagem que se constrói a partir da oposição de ideias.  Identifique no poema pelo menos dois pares de palavras ou expressões que formem antíteses.
b) Em uma frase, resuma: Como era a vida do eu lírico antes da separação e como é no presente?  Antes o eu lírico era feliz e tranquilo; no presente é solitário e sua vida perdeu o sentido. 

3. Às vezes, para descrever certos sentimentos, a linguagem denotativa não é suficiente. O poeta
emprega, então, a linguagem figurada, conotativa, poética. As figuras, nesse caso, contribuem
para exprimir o que é quase inexprimível. Observe estes versos:
“De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
“Fez-se da vida uma aventura errante
a) Qual é a figura de linguagem existente nos trechos destacados? A metáfora. 
b) Traduza em linguagem denotativa o sentido dessa figura.

4. Releia a 1ª estrofe do poema. Você já aprendeu que aliteração é uma figura de linguagem construí-
da a partir da repetição de um mesmo fonema consonantal. Na 1ª estrofe, há aliteração? Em caso
positivo, exemplifique.
Sim, há a aliteração do fonema /p/: pranto, espuma, espalmadas, espanto; do fonema /b/: branco, bruma, bocas; e dos fonemas /R/ e /r/: repente, riso, pranto, branco, bruma.  pranto: choro.
bruma: nevoeiro, neblina, cerração.  espalmada: aberta e estendida.  pressentimento: sentimento intuitivo que permite a previsão de acontecimentos. errante: sem rumo, sem destino.

5. Observe nas colunas abaixo os elementos que existiam antes e os que passaram a existir depois  da separação:
 antes × agora
riso → pranto
 bocas unidas → espuma
 mãos espalmadas → espanto
a) As palavras e expressões da primeira coluna faziam parte do estado de espírito em que se  encontrava o eu lírico antes da separação. Qual é esse estado de espírito? Alegria.
b) As palavras da segunda coluna fazem parte do estado de espírito em que se encontra o eu  lírico no momento. Qual é esse estado de espírito? Tristeza.
c) Que figura de linguagem sugere, por meio das partes, o todo? A metonímia. 

6. O trecho “fez-se o pranto / Silencioso e branco como a bruma” apresenta uma figura de linguagem.
a) Qual é a figura existente na parte destacada? Comparação.
b) Lido sem a parte destacada, esse trecho se torna menos ou mais forte, concreto e expressivo?

7. Em quase todo o texto, o poeta faz uso de uma figura chamada inversão, que consiste em trocar a  ordem sintática dos termos da oração. Observe alguns exemplos e a ordem direta correspondente:
“De repente do riso fez-se o pranto” → O pranto fez-se do riso de repente
“Que dos olhos desfez a última chama” → Que desfez a última chama dos olhos
“Fez-se de triste o que se fez amante” → O que se fez amante fez-se de triste
Considerando que o poema é construído sobre a oposição entre a vida do eu lírico antes e hoje,  que semelhança existe entre a inversão e as duas situações retratadas?

8. Observe que a expressão de repente é empregada quatro vezes em início de verso. A esse tipo de
repetição, chamamos anáfora. Considerando as ideias do poema, qual a finalidade do poeta ao  repetir tantas vezes essa expressão? O eu lírico parece não aceitar o fato de que tudo o que existia — amor intenso, amizade, paixão, harmonia, etc. — acabou  de repente, num único instante, o instante da separação; por isso enfatiza essa expressão. 

Leia mais:
Atividades sobre Figuras de Linguagem (I) - 8º ano
Exercícios: Figuras de Linguagem (2) - atividades, aula
Exercício: Figuras de Linguagem (atividades, aula)

Atividades sobre Complemento Nominal (I) - 8º ano

O texto seguinte é uma tradução da Declaração dos Direitos da Criança, aprovada pela Assembleia  Geral das Nações Unidas, em 1959. Leia-o, observando sua construção, e depois responda às questões  de 1 a 5.

Os Direitos da Criança
Toda criança tem direito à igualdade, sem distinção de raça, religião ou nacionalidade.
Toda criança tem direito a crescer dentro de um espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos.
Toda criança tem direito a um nome, a uma nacionalidade.
Toda criança tem direito ao amor e à compreensão por parte dos pais e da sociedade.
Toda criança tem direito à educação gratuita e ao lazer infantil.
Toda criança tem direito à alimentação, moradia e assistência médica para si e para a mãe.
Toda criança tem direito a ser socorrida em primeiro lugar.
Toda criança física ou mentalmente deficiente tem direito à educação e a cuidados especiais.
Toda criança tem direito a especial proteção para o seu desenvolvimento físico, mental e social.
Toda criança tem direito a ser protegida contra o abandono e a exploração no trabalho.

1. Na oração “Toda criança tem direito à igualdade”:
a) Qual é a predicação do verbo ter? transitivo direto
b) Qual é a função sintática do termo direito? objeto direto
c) O termo à igualdade completa o sentido de tem ou de direito? Por quê?
d) Conclua: Qual é a função sintática do termo à igualdade? complemento nominal

2. O complemento nominal pode representar o alvo para o qual tende um movimento, um sentimento ou uma disposição expressa por um substantivo. Observe os vários empregos do termo  direito no texto. A criança tem direito a alguma coisa. Indique a palavra que, em cada parágrafo, resume o direito ao qual se está fazendo referência.

3. O texto a seguir é um trecho de um documento elaborado em 1993 pelo governo americano  sobre direitos humanos no Brasil. Leia-o.

Brasileiros e organizações internacionais têm acusado que policiais e pistoleiros eliminam pessoas suspeitas de serem criminosas, incluindo meninos de rua. Há confiáveis relatórios informando  que juízes e promotores públicos obstruem processos contra matadores de criança.
(Apud Gilberto Dimenstein. O cidadão de papel. São Paulo: Ática, 1993. p. 23.)

a) De acordo com o texto, os direitos da criança têm sido respeitados em nosso país?
b) Por que, na sua opinião, alguns juízes e promotores agem da forma mencionada no texto?

4. O redator do texto sobre os direitos da criança poderia ter evitado, mas preferiu repetir a expressão Toda criança tem direito a. Que efeito de sentido a repetição causa no texto?

5. Que tal brincar um pouco?
a) Redija um pequeno estatuto dos “Direitos do(a) filho(a)”. Para isso, complete a frase abaixo
com cinco complementos nominais. Depois leia seu estatuto para os colegas e divirta-se!
Todo(a) filho(a) tem direito a…

b) Colocando-se no papel de seus pais, faça o mesmo: complete a frase abaixo com cinco complementos nominais, compondo os “Direitos dos pais”.
Todo pai e toda mãe têm direito a… b>

Leia mais: 
Atividades sobre Complemento Nominal (II) 
Atividades sobre Orações Subordinadas Substantivas