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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Atividade sobre figuras de linguagem (I) - 8º ano

Leia o texto a seguir e responda às questões de 1 a 6.


1. O texto faz parte de uma campanha pública de conscientização. 
a) Qual é o tema dessa campanha? Trata-se de uma campanha contra a prática de pôr fogo nas pastagens com a finalidade de fortalecer a terra.
b) Observe o nome do jornal e verifique o Estado em que ele foi publicado. Quem é o interlocutor que o texto pretende atingir? Os agricultores da região de Mato Grosso do Sul. Professor: Chame a atenção dos alunos para o fato de que a prática  de queimadas se dá em todo o país. 
2. No enunciado em destaque, lemos “Ignorância é fogo”. Essa frase apresenta dois sentidos possíveis.
a) Quais são esses sentidos? O sentido de que “ignorância não é fácil”, ou “ignorância é de difícil trato” e o de que “a ignorância leva ao fogo, à destruição”. 
b) Em qual deles a palavra fogo constitui uma metáfora? No segundo caso, pois está aproximando dois elementos diferentes: ignorância  e fogo. 
3. Compare:
“Ignorância é fogo.”
“E [ignorância é] cinzas.”
a) Que figura de linguagem a aproximação entre ignorância e cinzas constitui?Uma metáfora. 
b) A palavra cinzas representa o efeito de uma causa. Que causa é essa? O fogo ou a destruição causada por ele.
c) Que figura de linguagem se verifica nessa relação entre a causa e o efeito? Uma metonímia. 
4. No texto abaixo da foto, lemos: 
“Ainda tem gente que acha que fogo ajuda a devolver força à terra e viço às pastagens. Jogue 
um balde de água fria nessa ideia.”
Qual é o sentido da expressão balde de água fria, no contexto? Desistir dessa ideia.
5. As figuras de linguagem não existem apenas na linguagem verbal. Elas também podem ocorrer 
em linguagens não verbais, como o cinema, a música, a fotografia, o código de trânsito, etc. 
Observe a foto que acompanha o texto.
a) Com que o tronco queimado se parece? Ele se parece com um jacaré. 
b) A imagem é parte de um todo e representa o efeito de uma causa. De acordo com o sentido 
global do texto, qual é a causa ou o todo que o tronco representa?
c) Portanto, que figura de linguagem essa imagem constitui? Uma metonímia.
6. Considerando a finalidade desse texto de campanha pública, você acha que os recursos utilizados, tanto na linguagem verbal quanto na linguagem visual, atingem o objetivo pretendido? Por 
quê? Resposta pessoal. Espera-se que o aluno reconheça que sim, pois texto e imagem chocam o leitor e mostram (inclusive pela imagem) como a falta de informações pode levar à 
destruição da fauna, da flora e do solo.

Leia mais:
Atividades sobre Figuras de Linguagem (II) - 8º ano
Exercícios: Figuras de Linguagem (2) - atividades, aula
Exercício: Figuras de Linguagem (atividades, aula)

Atividade sobre figuras de linguagem (II) - 8º ano

Leia o poema a seguir, de Vinícius de Morais, e responda às questões de 1 a 9.

Soneto de separação
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto. 

De repente da calma fez-se o vento 
Que dos olhos desfez a última chama 
E da paixão fez-se o pressentimento 
E do momento imóvel fez-se o drama. 

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante 
De repente, não mais que de repente.
(Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1974. p. 226.)

1. O poema se intitula “Soneto de separação”. De que tipo de separação ele trata? Justifique sua  resposta com elementos do texto. Uma separação amorosa, conforme comprova o 3º verso do poema: “E das bocas unidas [...]”. 

2. Todo o poema é construído a partir de uma oposição de ideias: de um lado, descreve-se como  era o relacionamento amoroso e a vida do eu lírico; de outro, descreve-se como é a vida do eu
lírico no presente, sozinho.
a) Chama-se antítese a figura de linguagem que se constrói a partir da oposição de ideias.  Identifique no poema pelo menos dois pares de palavras ou expressões que formem antíteses.
b) Em uma frase, resuma: Como era a vida do eu lírico antes da separação e como é no presente?  Antes o eu lírico era feliz e tranquilo; no presente é solitário e sua vida perdeu o sentido. 

3. Às vezes, para descrever certos sentimentos, a linguagem denotativa não é suficiente. O poeta
emprega, então, a linguagem figurada, conotativa, poética. As figuras, nesse caso, contribuem
para exprimir o que é quase inexprimível. Observe estes versos:
“De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
“Fez-se da vida uma aventura errante
a) Qual é a figura de linguagem existente nos trechos destacados? A metáfora. 
b) Traduza em linguagem denotativa o sentido dessa figura.

4. Releia a 1ª estrofe do poema. Você já aprendeu que aliteração é uma figura de linguagem construí-
da a partir da repetição de um mesmo fonema consonantal. Na 1ª estrofe, há aliteração? Em caso
positivo, exemplifique.
Sim, há a aliteração do fonema /p/: pranto, espuma, espalmadas, espanto; do fonema /b/: branco, bruma, bocas; e dos fonemas /R/ e /r/: repente, riso, pranto, branco, bruma.  pranto: choro.
bruma: nevoeiro, neblina, cerração.  espalmada: aberta e estendida.  pressentimento: sentimento intuitivo que permite a previsão de acontecimentos. errante: sem rumo, sem destino.

5. Observe nas colunas abaixo os elementos que existiam antes e os que passaram a existir depois  da separação:
 antes × agora
riso → pranto
 bocas unidas → espuma
 mãos espalmadas → espanto
a) As palavras e expressões da primeira coluna faziam parte do estado de espírito em que se  encontrava o eu lírico antes da separação. Qual é esse estado de espírito? Alegria.
b) As palavras da segunda coluna fazem parte do estado de espírito em que se encontra o eu  lírico no momento. Qual é esse estado de espírito? Tristeza.
c) Que figura de linguagem sugere, por meio das partes, o todo? A metonímia. 

6. O trecho “fez-se o pranto / Silencioso e branco como a bruma” apresenta uma figura de linguagem.
a) Qual é a figura existente na parte destacada? Comparação.
b) Lido sem a parte destacada, esse trecho se torna menos ou mais forte, concreto e expressivo?

7. Em quase todo o texto, o poeta faz uso de uma figura chamada inversão, que consiste em trocar a  ordem sintática dos termos da oração. Observe alguns exemplos e a ordem direta correspondente:
“De repente do riso fez-se o pranto” → O pranto fez-se do riso de repente
“Que dos olhos desfez a última chama” → Que desfez a última chama dos olhos
“Fez-se de triste o que se fez amante” → O que se fez amante fez-se de triste
Considerando que o poema é construído sobre a oposição entre a vida do eu lírico antes e hoje,  que semelhança existe entre a inversão e as duas situações retratadas?

8. Observe que a expressão de repente é empregada quatro vezes em início de verso. A esse tipo de
repetição, chamamos anáfora. Considerando as ideias do poema, qual a finalidade do poeta ao  repetir tantas vezes essa expressão? O eu lírico parece não aceitar o fato de que tudo o que existia — amor intenso, amizade, paixão, harmonia, etc. — acabou  de repente, num único instante, o instante da separação; por isso enfatiza essa expressão. 

Leia mais:
Atividades sobre Figuras de Linguagem (I) - 8º ano
Exercícios: Figuras de Linguagem (2) - atividades, aula
Exercício: Figuras de Linguagem (atividades, aula)

domingo, 14 de abril de 2013

Atividades: Figuras de Linguagem (exercícios, aula)


Construindo o conceito

Leia este poema, de Sérgio Capparelli:

Menina na janela

A lua é uma gata branca,
mansa,
Que descansa entre as nuvens.

O sol é um leão sedento, 
mulambento, 
que ruge na minha rua.

Eu sou uma menina bela, 
na janela, 
de um olhar sempre à procura.

1. O eu lírico diz ser “uma menina bela, na janela”:
a)    Quanto tempo a menina fica à janela?
b)    Na sua opinião, o que o olhar do eu lírico procura?

2. Se dizemos “A lua é branca” ou “a gata é mansa”, estamos utilizando uma linguagem normal, em que as palavras são empregadas em seu sentido cotidiano. Contudo, se dizemos “A lua é uma gata branca, mansa”, estamos utilizando uma linguagem nova, poética, em que as palavras compõem imagens e ganham sentidos novos.
a)    O que permitiu ao poeta, na primeira estrofe, aproximar lua e gata?
b)    O que permitiu na segunda estrofe, aproximar sol e leão sedento?

3. Há, no poema, imagens que evocam impressões sensoriais.  A qual dos nossos sentidos se relaciona a impressão sugerida em cada um dos versos seguintes?
a)    “A lua é uma gata branca, mansa”
b)    “O sol é um leão sedento”
c)    “Que ruge na minha rua”

4. Imagens como “A lua é uma gata branca” ou “O sol é um leão sedento” são exemplos da figura de linguagem charada metáfora. O que o uso dessa figura de linguagem acrescenta ao texto?

(Fonte: "Português: Linguagens. CEREJA e MAGALHÃES)

Leia mais:
Atividades (Aulas): Língua Portuguesa/Currículo Mínimo 2013

Atividades: Figuras de Linguagem (2) - exercícios, aula

Leia a tira 1 (de Fernando Gonsales) e a tira 2 (de Adão Iturusgarai) para responder as questões abaixo:

1. Leia a primeira tira, de Fernando Gonsales, para responder às questões abaixo.
a)Os ratinhos estão namorando sob a luz das estrelas. Que figura de linguagem o ratinho emprega para atender o pedido da ratinha?

2. A ratinha parece ter ficado impressionada com a fala do ratinho.
a) Que palavra ela empregou para expressar sua satisfação?
b) Apesar de satisfeita, ela ainda espera algo do ratinho. O que ela espera quando pede a ele que traduza o que disse?

3. Leia a segunda tira, de Adão Iturusgarai e responda às questões:
a)A que se refere a palavra troço, no último quadrinho?
b)O que a última cena revela sobre os hábitos do garoto?
c)Identifique uma figura de linguagem empregada na tira.
d)Os pais de Zezo estão numa situação informal. Contudo, caso o pai de Zeszoquisesse empregar um português formal, rigorosamente de acordo com a línguapadrão, como ficaria o 2º quadrinho?

4. Identifique as figuras de linguagem empregadas nos seguintes versos ou frases.
a) O vento está dormindo na calçada,
O vento enovelou-se como um cão...
Dorme ruazinha... Não há nada...
(Mário Quintana)

b) Marcela amou-me durante quinze meses
e onze conto de réis.
(Machado de Assis)

(Fonte: "Português: Linguagens". CEREJA e MAGALHÃES)

Leia mais:
Atividades (Aulas): Língua Portuguesa/Currículo Mínimo 2013

domingo, 10 de março de 2013

Análise da música "Dois Rios", do Skank


Leia a letra da canção "Dois rios", da banda Skank, e responda às questões abaixo.

Dois Rios

O céu está no chão
O céu não cai do alto
É o claro, é a escuridão

O céu que toca o chão
E o céu que vai no alto
Dois lados deram as mãos

Como eu fiz também
Só pra poder conhecer
O que a voz da vida vem dizer

O sol é o pé e a mão
O sol é a mãe e o pai
Dissolve a escuridão

O sol se põe se vai
E após se pôr
O sol renasce no Japão

Eu vi também
Só pra poder entender
Na voz a vida ouvi dizer

Que os braços sentem
E os olhos vêem
E os lábios beijam
Dois rios inteiros
Sem direção

Que os braços sentem
E os olhos vêem
E os lábios Sejam
Dois rios inteiros
Sem direção

E o meu lugar é esse
Ao lado seu, no corpo inteiro
Dou o meu lugar pois o seu lugar
É o meu amor primeiro
O dia e a noite as quatro estações 

Composição: (Samuel Rosa - Lô Borges - Nando Reis)

1 – A letra da canção apresenta várias relações binárias, isto é, partes de elementos que se aproximam ou se opõem. Identifique no texto:
a) elementos que estejam em oposição;
b) elementos que formem um tipo de relação binária diferente.

2 – A linguagem da canção apresenta bastante sonoridade. É o caso, por exemplo, da sonoridade criada pela repetição do som /s/ (lê-se cê) das palavras céu, só, sol, dissolve, se, após, renasce, braços e sentem, entre outras. Com base na 5ª e 6ª estrofes, identifique outras repetições sonoras.

3 – A letra da canção faz uso da conotação em diferentes situações. É o caso, por exemplo, da caracterização do sol feita na 4ª e na 5ª estrofe. Dê interpretações coerentes a esses versos.

4 – A expressão “dois rios inteiros” também foi empregada conotativamente e constitui um dos elementos básicos para a interpretação da letra.
a) O que ou quem representa os dois rios?
b) A relação existente entre os dois rios pode ser compreendida a partir das outras relações binárias mencionadas na canção, como céu e chão, claro e escuridão? Explique por quê.

(Fonte: Português: Linguagens. CEREJA e MAGALHÃES)

Leia também:
Aula: Análise da música "De repente", do Skank