segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Aula sobre o gênero Romance - "Harry Potter"

Leia o trecho abaixo do I Capítulo de “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, quando Harry é deixado, ainda bebê, para os tios criarem, após a criança ter se tornado órfão dos pais e ter sobrevivido a uma tentativa de assassinato de Lord Voldemort.

“- Boa sorte, Harry" – murmurou Dumbledore, Girou nos calcanhares e, com um movimento da capa, desapareceu. 

Uma brisa arrepiou as cercas bem cuidadas da rua dos Alfeneiros, silenciosas e quietas sob o negror do céu, o último lugar do mundo em que alguém esperaria que acontecessem coisas espantosas. Harry Potter virou-se dentro dos cobertores sem acordar, sua mãozinha agarrou a carta ao lado mas ele continuou a dormir, sem saber que era especial, sem saber que era famoso, (...) não podia saber que, neste mesmo instante, havia pessoas se reunindo e em segredo em todo o país que erguiam os copos e diziam com vozes abafadas. 

"A HarryPotter: o menino que sobreviveu”.

Responda às questões que seguem: 
1. A que gênero textual pertence o trecho acima, da obra “Harry Potter e a Pedra Filosofal”?
a) crônica   b) conto   c) filme   d) romance   e) mágica

2. O trecho se refere a que elemento do enredo narrativo?
a) apresentação   b) complicação   c) clímax   d) desfecho

3. Sobre as características do texto narrativo no trecho lido, é a alternativa mais correta?
a) Dumbledore e Harry Potter são personagens
b) "rua dos Alfeneiros" indica espaço
c) "neste mesmo instante" indica tempo
d) o narrador é observador
e) todas as alternativas anteriores são corretas

4. Qual o valor semântico das conjunções “e” e “mas”, respectivamente?
a) adição e oposição   b) adição e explicação   c) explicação e oposição
d) conclusão e adição   e) oposição e conclusão

5. O Discurso direto se encontra na alternativa:
a) "Harry Potter virou-se"
b) "Boa sorte, Harry"
c) "havia pessoas se reunindo"
d) "murmurou Dumbledore"
e) "ele continuou a dormir"

6. Que sentido se pode inferir desse trecho: “ele continuou a dormir... sem saber que era especial”?
a) Harry não sabia que seus pais haviam morrido
b) Harry ainda não sabia que era um bruxo importante
c) Harry desconhecia o fato de que era um menino normal
d) Harry sabia que era famoso
e) Harry ainda não sabia que nunca tivera pais Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Atividades sobre tipos de sujeito (I) - 8º ano

Leia a letra de uma canção, de Ataulfo Alves, e responda às questões de 1 a 5.

Pois é
Falaram tanto que desta vez
A morena foi embora.
Disseram que ela era a maioral
E eu é que não quis acreditar
Endeusaram a morena tanto tanto
Que ela resolveu me abandonar.

A maldade dessa gente é uma arte
Tanto fizeram que houve a separação.
Mulher a gente encontra em toda parte
Mas não se encontra a mulher
Que a gente tem no coração.

1. Como você sabe, a voz que fala nos versos de um poema ou de uma canção é o eu lírico. Nessa
canção, o eu lírico se sente vítima do diz que diz de alguém.
a) O que devem ter dito à morena? Que ela era “a maioral”, uma deusa, isto é, que era uma mulher superior.
b) Levante hipóteses: O que devem ter falado à morena sobre o eu lírico?
c) Que expressão, empregada na 2ª estrofe, revela a opinião do eu lírico de que sua separação foi resultado do mau-caratismo de alguém? A maldade dessa gente.

2. Observe os três grupos de formas verbais da 1ª estrofe:

I. “A morena foi embora.”
 “[...] ela resolveu me abandonar.”
II. “E eu [...] não quis acreditar”
III. “Falaram tanto [...]”
 “Disseram que [...]”
 “Endeusaram a morena tanto tanto”
 “Tanto fizeram que [...]”

Identifique e classifique, se houver, o sujeito das formas verbais destacadas:
a) no grupo I foi: a morena, sujeito simples; resolveu: ela, sujeito simples
b) no grupo II quis: eu, sujeito simples
c) no grupo III falaram, disseram, endeusaram, fizeram: sujeito indeterminado

3. O emprego insistente da 3ª pessoa do plural revela determinada intenção por parte do eu lírico.
Qual ou quais dos itens seguintes traduzem melhor essa intenção?
a) Como o sujeito é desinencial (eles), o eu lírico, com a repetição, deseja enfatizar a maldade de
alguém.
b) Como o sujeito é indeterminado pelo emprego da 3ª pessoa do plural, cria-se uma
noção vaga a respeito de quem teria influenciado a morena com ideias negativas sobre o eu
lírico.
c) A indeterminação do sujeito, nesse texto, generaliza a referência àqueles que fizeram
comentários negativos sobre o eu lírico; ou seja, podem ser muitos ou pode ser uma única
pessoa.

4. Compare o emprego da palavra gente no 1º e no último verso da 2ª estrofe.
a) A quem ela se refere no 1º verso? Refere-se às pessoas que fizeram intrigas contra o eu lírico. 
b) E no último verso, essa palavra particulariza (ou seja, refere-se só ao eu lírico), generaliza (ou seja, refere-se a todos os outros homens) ou tanto particulariza quanto generaliza?

Leia também:
Atividade sobre sujeito e predicado - 7º ano
Exercícios sobre sujeito e predicado
Atividade sobre tipos de sujeito (I) - 8º ano
Atividades sobre predicado

Atividades sobre tipos de sujeito (II) - 8º ano

De acordo com a visão do eu lírico, qual é o maior inimigo do amor? A fofoca, o diz que diz dos outros. Leia o poema, a seguir, de Vera Beatriz Sass, e responda às questões de 1 a 5.

Meio-dia
É meio-dia
no meio do mundo
balões verdes 
balões vermelhos
cirandam com os raios de sol 
coloridos, dispersos
refletidos nos vitrais 
das igrejas. 
Será o meio do mundo
no país dos egípcios
ou na Montanha Meru
dos hindus? 
Bate meio-dia
no relógio solar
da capital da China, 
abre-se o portão dos deuses 
na Babilônia. 
É meio-dia
no meio do mundo 
no friozinho da barriga
do menino da rua.  (Gata cigana. Erechim: Edelbra, 1991. p. 12.)

1. Há, no poema, uma oração que se repete duas vezes e que é responsável pela indicação do tempo  em que ocorrem as ações verbais.
a) Qual é essa oração? É meio-dia.
b) Ela apresenta sujeito? Em caso afirmativo, classifique-o. Não, é uma oração sem sujeito. 
c) Que diferença sintática ocorre entre a oração apontada no item a e esta: “Bate meio-dia / no  relógio solar / da capital da China”? Na oração “Bate meio-dia”, o sujeito é meio-dia. 

2. A palavra meio é empregada nesse texto com dois sentidos. Qual é o sentido dela nas expressões:
a) meio-dia? metade (metade do dia)
b) meio do mundo? centro (centro do mundo) 

3. O poema tem como personagem um menino de rua. O meio-dia provoca efeitos no mundo exterior e sensações no menino.
a) Que efeitos de luz o meio-dia provoca nos vitrais das catedrais? Cria cores e formas.
b) Por que esses efeitos são associados pelo menino a balões coloridos? Porque os balões também possuem cores e formas. 
c) Quanto às sensações internas do menino:
 • Que palavra dos últimos versos está em oposição ao calor dos raios de sol do mundo exterior? O friozinho da barriga. 
 • Essa palavra indica que o menino está tendo que tipo de sensação? Fome.

4. Nos primeiros versos, ao afirmar que “É meio-dia / no meio do mundo”, o eu lírico faz referência
ao tempo e ao espaço.
a) Supor que também seja meio-dia em diferentes partes do mundo é um pensamento lógico ou
é imaginação do menino? É imaginação infantil. 
b) Que lugar é o “meio do mundo” para o menino? Para ele, o meio do mundo é o meio da rua. 

5. Concluindo esse estudo, assinale as afirmativas corretas:
a) O poema cria um jogo de tempo e espaço a partir das expressões “meio-dia” e “no meio do  mundo”.
b) O poema trabalha com oposições, como entre o “friozinho” da barriga do menino e os  raios de sol do meio-dia; entre a triste realidade da fome e o alegre mundo de imaginação da criança.
c) Na construção do poema há um movimento que caminha do geral — “é meio-dia”, “no meio  do mundo” — para o particular — “no friozinho da barriga / do menino da rua”.
d) No movimento do geral para o particular verificado no poema, passa-se pelo seguinte caminho: dentro do mundo há um país, dentro deste uma cidade, e dentro desta uma rua. E  nessa rua há um menino, e na barriga dele há fome. A fome, portanto, é uma situação particular, mas no poema acaba ganhando uma dimensão social e universal, já que esse menino  não é o único a viver nas ruas nem o único ser humano a sentir fome.

  Leia também:
Atividade sobre sujeito e predicado - 7º ano
Exercícios sobre sujeito e predicado
Atividade sobre tipos de sujeito (I) - 8º ano
Atividades sobre predicado

Atividade sobre Modo Imperativo - 8º ano

Leia o poema a seguir, de Décio Pignatari, e responda às questões de 1 a 6.


cloaca: fossa ou cano que recebe dejeções e  imundícies; o que cheira mal; parte do aparelho excretor das aves. modo imperativo afirmativo;  3ª pessoa do singular

1. O texto é um poema concreto, isto é, um poema que explora a disposição espacial e visual das  palavras na página. Faça uma experiência: leia o poema na vertical, depois na horizontal e na  transversal, tentando perceber as inúmeras opções de leitura e os diversos sentidos que nascem  dessas combinações. Professor: O objetivo desta questão é apenas o de conduzir o olhar do aluno para as diversas possibilidades de combinação e sentidos do poema. 

2. O poema é criado a partir de um slogan publicitário, conhecido internacionalmente.
a) Qual é esse slogan? Beba Coca-Cola.
b) Que modo verbal e que pessoa são empregados nessa mensagem publicitária?
c) O que esse modo verbal expressa no slogan: ordem, pedido ou conselho? conselho
d) No Brasil, o tratamento em 3ª pessoa (você) é mais comum que o tratamento em 2ª pessoa  (tu). Por que você acha que o anunciante escolheu a 3ª pessoa, e não a 2ª? O tratamento em 3ª pessoa é mais  direto e íntimo, o que facilita a conquista do consumidor. 

3. Para construir o poema, qual dos seguintes recursos o autor utilizou?
a) Deu novos sentidos às mesmas palavras do slogan.
b) Alterou apenas a ordem das palavras no papel.
c) Repetiu várias vezes o slogan publicitário, mas alterando a cada vez a combinação das sílabas  e das palavras do anúncio e suprimindo algumas palavras.
d) Criou palavras inexistentes na língua a partir das sílabas das palavras que já havia no slogan;  com isso, anuncia novos produtos.

4. Observe as variações que o autor fez com cada uma das palavras do anúncio:
beba → babe
coca → caco
coca + cola → cloaca
a) As variações obtidas a partir das palavras originais são positivas ou negativas? negativas 
b) A palavra cloaca, pela posição que ocupa no texto e por ser o resultado da soma de coca +  cola, é uma espécie de síntese do poema. Que juízo o autor do poema faz do produto anunciado no slogan publicitário? O juízo de que o produto não presta, é equivalente a lixo. 
c) Considerando essas variações, o poema é um anúncio publicitário ou é uma antipropaganda?  Justifique sua resposta. É uma antipropaganda, pois inverte a intenção do anúncio, que é a de promover o produto.

5. O poema utiliza como fonte de criação não um anúncio qualquer, mas o anúncio de uma marca  conhecida no mundo inteiro. A coca-cola representa não apenas um tipo de refrigerante, mas  também o próprio consumismo internacional. Com base nessas informações, dê sua opinião:  Você acha que o poema tem um caráter político? Por quê?

6. Observe algumas das variações obtidas no texto:
babe cola
beba coca
babe cola caco
a) O modo verbal empregado nesses versos também é o imperativo. Trata-se do imperativo afirmativo ou negativo? afirmativo
b) Considerando, porém, o sentido de crítica do poema, o significado global dele expressa uma  ordem afirmativa (beba coca-cola) ou negativa (não beba coca-cola)?

7. O imperativo não expressa apenas ordem ou comando. Seu emprego tem por finalidade também  exortar (animar, encorajar) o nosso interlocutor a realizar a ação expressa pelo verbo. Os valores  expressos pelo imperativo dependem do significado do verbo, do sentido geral do contexto e,  principalmente, da entonação que damos à frase imperativa.
Nas frases abaixo, indique qual destes valores o imperativo destacado expressa: exortação, súplica, conselho, convite, solicitação.
a) Valei-me, Nossa Senhora! súplica
b) Bom dia! Levante, seu dorminhoco. O sol já está alto! exortação
c) Não dê as costas para a sorte! conselho
d) Venha escolher o livro que quiser! convite

Atividade sobre figuras de linguagem (I) - 8º ano

Leia o texto a seguir e responda às questões de 1 a 6.


1. O texto faz parte de uma campanha pública de conscientização. 
a) Qual é o tema dessa campanha? Trata-se de uma campanha contra a prática de pôr fogo nas pastagens com a finalidade de fortalecer a terra.
b) Observe o nome do jornal e verifique o Estado em que ele foi publicado. Quem é o interlocutor que o texto pretende atingir? Os agricultores da região de Mato Grosso do Sul. Professor: Chame a atenção dos alunos para o fato de que a prática  de queimadas se dá em todo o país. 
2. No enunciado em destaque, lemos “Ignorância é fogo”. Essa frase apresenta dois sentidos possíveis.
a) Quais são esses sentidos? O sentido de que “ignorância não é fácil”, ou “ignorância é de difícil trato” e o de que “a ignorância leva ao fogo, à destruição”. 
b) Em qual deles a palavra fogo constitui uma metáfora? No segundo caso, pois está aproximando dois elementos diferentes: ignorância  e fogo. 
3. Compare:
“Ignorância é fogo.”
“E [ignorância é] cinzas.”
a) Que figura de linguagem a aproximação entre ignorância e cinzas constitui?Uma metáfora. 
b) A palavra cinzas representa o efeito de uma causa. Que causa é essa? O fogo ou a destruição causada por ele.
c) Que figura de linguagem se verifica nessa relação entre a causa e o efeito? Uma metonímia. 
4. No texto abaixo da foto, lemos: 
“Ainda tem gente que acha que fogo ajuda a devolver força à terra e viço às pastagens. Jogue 
um balde de água fria nessa ideia.”
Qual é o sentido da expressão balde de água fria, no contexto? Desistir dessa ideia.
5. As figuras de linguagem não existem apenas na linguagem verbal. Elas também podem ocorrer 
em linguagens não verbais, como o cinema, a música, a fotografia, o código de trânsito, etc. 
Observe a foto que acompanha o texto.
a) Com que o tronco queimado se parece? Ele se parece com um jacaré. 
b) A imagem é parte de um todo e representa o efeito de uma causa. De acordo com o sentido 
global do texto, qual é a causa ou o todo que o tronco representa?
c) Portanto, que figura de linguagem essa imagem constitui? Uma metonímia.
6. Considerando a finalidade desse texto de campanha pública, você acha que os recursos utilizados, tanto na linguagem verbal quanto na linguagem visual, atingem o objetivo pretendido? Por 
quê? Resposta pessoal. Espera-se que o aluno reconheça que sim, pois texto e imagem chocam o leitor e mostram (inclusive pela imagem) como a falta de informações pode levar à 
destruição da fauna, da flora e do solo.

Leia mais:
Atividades sobre Figuras de Linguagem (II) - 8º ano
Exercícios: Figuras de Linguagem (2) - atividades, aula
Exercício: Figuras de Linguagem (atividades, aula)

Atividade sobre figuras de linguagem (II) - 8º ano

Leia o poema a seguir, de Vinícius de Morais, e responda às questões de 1 a 9.

Soneto de separação
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto. 

De repente da calma fez-se o vento 
Que dos olhos desfez a última chama 
E da paixão fez-se o pressentimento 
E do momento imóvel fez-se o drama. 

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante 
De repente, não mais que de repente.
(Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1974. p. 226.)

1. O poema se intitula “Soneto de separação”. De que tipo de separação ele trata? Justifique sua  resposta com elementos do texto. Uma separação amorosa, conforme comprova o 3º verso do poema: “E das bocas unidas [...]”. 

2. Todo o poema é construído a partir de uma oposição de ideias: de um lado, descreve-se como  era o relacionamento amoroso e a vida do eu lírico; de outro, descreve-se como é a vida do eu
lírico no presente, sozinho.
a) Chama-se antítese a figura de linguagem que se constrói a partir da oposição de ideias.  Identifique no poema pelo menos dois pares de palavras ou expressões que formem antíteses.
b) Em uma frase, resuma: Como era a vida do eu lírico antes da separação e como é no presente?  Antes o eu lírico era feliz e tranquilo; no presente é solitário e sua vida perdeu o sentido. 

3. Às vezes, para descrever certos sentimentos, a linguagem denotativa não é suficiente. O poeta
emprega, então, a linguagem figurada, conotativa, poética. As figuras, nesse caso, contribuem
para exprimir o que é quase inexprimível. Observe estes versos:
“De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
“Fez-se da vida uma aventura errante
a) Qual é a figura de linguagem existente nos trechos destacados? A metáfora. 
b) Traduza em linguagem denotativa o sentido dessa figura.

4. Releia a 1ª estrofe do poema. Você já aprendeu que aliteração é uma figura de linguagem construí-
da a partir da repetição de um mesmo fonema consonantal. Na 1ª estrofe, há aliteração? Em caso
positivo, exemplifique.
Sim, há a aliteração do fonema /p/: pranto, espuma, espalmadas, espanto; do fonema /b/: branco, bruma, bocas; e dos fonemas /R/ e /r/: repente, riso, pranto, branco, bruma.  pranto: choro.
bruma: nevoeiro, neblina, cerração.  espalmada: aberta e estendida.  pressentimento: sentimento intuitivo que permite a previsão de acontecimentos. errante: sem rumo, sem destino.

5. Observe nas colunas abaixo os elementos que existiam antes e os que passaram a existir depois  da separação:
 antes × agora
riso → pranto
 bocas unidas → espuma
 mãos espalmadas → espanto
a) As palavras e expressões da primeira coluna faziam parte do estado de espírito em que se  encontrava o eu lírico antes da separação. Qual é esse estado de espírito? Alegria.
b) As palavras da segunda coluna fazem parte do estado de espírito em que se encontra o eu  lírico no momento. Qual é esse estado de espírito? Tristeza.
c) Que figura de linguagem sugere, por meio das partes, o todo? A metonímia. 

6. O trecho “fez-se o pranto / Silencioso e branco como a bruma” apresenta uma figura de linguagem.
a) Qual é a figura existente na parte destacada? Comparação.
b) Lido sem a parte destacada, esse trecho se torna menos ou mais forte, concreto e expressivo?

7. Em quase todo o texto, o poeta faz uso de uma figura chamada inversão, que consiste em trocar a  ordem sintática dos termos da oração. Observe alguns exemplos e a ordem direta correspondente:
“De repente do riso fez-se o pranto” → O pranto fez-se do riso de repente
“Que dos olhos desfez a última chama” → Que desfez a última chama dos olhos
“Fez-se de triste o que se fez amante” → O que se fez amante fez-se de triste
Considerando que o poema é construído sobre a oposição entre a vida do eu lírico antes e hoje,  que semelhança existe entre a inversão e as duas situações retratadas?

8. Observe que a expressão de repente é empregada quatro vezes em início de verso. A esse tipo de
repetição, chamamos anáfora. Considerando as ideias do poema, qual a finalidade do poeta ao  repetir tantas vezes essa expressão? O eu lírico parece não aceitar o fato de que tudo o que existia — amor intenso, amizade, paixão, harmonia, etc. — acabou  de repente, num único instante, o instante da separação; por isso enfatiza essa expressão. 

Leia mais:
Atividades sobre Figuras de Linguagem (I) - 8º ano
Exercícios: Figuras de Linguagem (2) - atividades, aula
Exercício: Figuras de Linguagem (atividades, aula)

Atividades sobre Complemento Nominal (I) - 8º ano

O texto seguinte é uma tradução da Declaração dos Direitos da Criança, aprovada pela Assembleia  Geral das Nações Unidas, em 1959. Leia-o, observando sua construção, e depois responda às questões  de 1 a 5.

Os Direitos da Criança
Toda criança tem direito à igualdade, sem distinção de raça, religião ou nacionalidade.
Toda criança tem direito a crescer dentro de um espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos.
Toda criança tem direito a um nome, a uma nacionalidade.
Toda criança tem direito ao amor e à compreensão por parte dos pais e da sociedade.
Toda criança tem direito à educação gratuita e ao lazer infantil.
Toda criança tem direito à alimentação, moradia e assistência médica para si e para a mãe.
Toda criança tem direito a ser socorrida em primeiro lugar.
Toda criança física ou mentalmente deficiente tem direito à educação e a cuidados especiais.
Toda criança tem direito a especial proteção para o seu desenvolvimento físico, mental e social.
Toda criança tem direito a ser protegida contra o abandono e a exploração no trabalho.

1. Na oração “Toda criança tem direito à igualdade”:
a) Qual é a predicação do verbo ter? transitivo direto
b) Qual é a função sintática do termo direito? objeto direto
c) O termo à igualdade completa o sentido de tem ou de direito? Por quê?
d) Conclua: Qual é a função sintática do termo à igualdade? complemento nominal

2. O complemento nominal pode representar o alvo para o qual tende um movimento, um sentimento ou uma disposição expressa por um substantivo. Observe os vários empregos do termo  direito no texto. A criança tem direito a alguma coisa. Indique a palavra que, em cada parágrafo, resume o direito ao qual se está fazendo referência.

3. O texto a seguir é um trecho de um documento elaborado em 1993 pelo governo americano  sobre direitos humanos no Brasil. Leia-o.

Brasileiros e organizações internacionais têm acusado que policiais e pistoleiros eliminam pessoas suspeitas de serem criminosas, incluindo meninos de rua. Há confiáveis relatórios informando  que juízes e promotores públicos obstruem processos contra matadores de criança.
(Apud Gilberto Dimenstein. O cidadão de papel. São Paulo: Ática, 1993. p. 23.)

a) De acordo com o texto, os direitos da criança têm sido respeitados em nosso país?
b) Por que, na sua opinião, alguns juízes e promotores agem da forma mencionada no texto?

4. O redator do texto sobre os direitos da criança poderia ter evitado, mas preferiu repetir a expressão Toda criança tem direito a. Que efeito de sentido a repetição causa no texto?

5. Que tal brincar um pouco?
a) Redija um pequeno estatuto dos “Direitos do(a) filho(a)”. Para isso, complete a frase abaixo
com cinco complementos nominais. Depois leia seu estatuto para os colegas e divirta-se!
Todo(a) filho(a) tem direito a…

b) Colocando-se no papel de seus pais, faça o mesmo: complete a frase abaixo com cinco complementos nominais, compondo os “Direitos dos pais”.
Todo pai e toda mãe têm direito a… b>

Leia mais: 
Atividades sobre Complemento Nominal (II) 
Atividades sobre Orações Subordinadas Substantivas

Atividades sobre Complemento Nominal (II) - 8º ano

Leia o anúncio abaixo, do bombom Serenata de Amor, para responder às questões de 1 a 4.

1. Na ocasião em que o anúncio foi publicado, o país vivia um grave racionamento de energia elétrica, e a maior parte da população estava insatisfeita, pois se via obrigada a mudar certos hábitos. De que modo o anunciante tirou proveito dessa situação?

2. Compare estas expressões do texto:
racionamento de energia
à luz de velas
sonho de valsa

a) Dos termos destacados nas expressões, apenas um exerce a função de complemento nominal.  Qual é ele? Justifique sua resposta. O termo de energia, pois ele representa o alvo do racionamento.

b) Como se classificam sintaticamente os outros termos destacados? Eles são adjuntos adnominais.

3. Os anúncios publicitários geralmente estimulam o interlocutor a consumir determinado produto  — nesse caso, um bombom. Embora não sugira explicitamente ao leitor que adquira o bombom,  o anunciante faz menção à situação em que ele pode ser consumido.
a) Qual é essa situação? Como se deve poupar energia elétrica, o interlocutor pode acender velas, deixar o ambiente romântico e oferecer bombons à pessoa amada. 
b) A que tipo de leitor esse anúncio se dirige? Justifique sua resposta com base na linguagem  empregada no anúncio. A casais enamorados, como sugere o emprego das palavras romântico e amor, a expressão à luz de velas e também o nome do bombom. 

4. Observe a parte não verbal do anúncio. Que elementos dela se relacionam com a parte verbal do anúncio? O fundo preto do anúncio, que faz referência à falta de energia; a cor branca das letras, que sugere a luz de velas; o bombom, em cujo papel se veem casais abraçados,  dançando. Esse conjunto de elementos remete ao clima romântico propício a, segundo o anunciante, consumir o bombom anunciado. 

Leia mais: 
Atividades sobre Complemento Nominal (I) 
Atividades sobre Orações Subordinadas Substantivas

Atividades sobre pontuação - 8º ano

Leia o texto a seguir, de Moacyr Scliar, atentando para sua pontuação, e depois responda às  questões de 1 a 8.

Ai, gramática, ai, vida.
[...]
INFÂNCIA: A PERMANENTE EXCLAMAÇÃO
     Nasceu! É um menino! Que grande! E como chora! Claro,  quem não chora não mama! Me dá! É meu!
[...]
A PUBERDADE: A TRAVESSIA (OU O TRAVESSÃO)
[...]
     — O que eu acho, Jorge — não sei se tu também achas —  o que eu acho — porque a gente sempre acha muitas coisas —  o que eu acho — não sei — tu és irmão dela — mas o que eu  estive pensando — pode ser bobagem — mas será que não é de  a gente falar — não, de eu falar com a Alice —
     — Alice tu sabes — tu me conheces — a gente se dá — a 
gente conversa — tudo isto Alice — tanto tempo — eu queria 
te dizer Alice — é difícil — a gente — eu não sei falar direito.
JUVENTUDE — A INTERROGAÇÃO
     Mas quem é que eu sou afinal? E o que é que eu quero? E  o que é que vai ser de mim? 
     E Deus, existe? E Deus cuida da gente? E o anjo da guarda, existe? E o diabo? E por que é que a gente se sente tão mal?
[...]
     Mas por que é que tem pobres e ricos? Por que é que uns têm tudo e outros não têm nada? Por que é que uns têm auto e  outros andam a pé? Por que é que uns vão viajar e outros ficam 
trabalhando?
AS PAUSAS RECEOSAS (RECEOSAS, VÍRGULA, CAUTELOSAS) DO JOVEM ADULTO
     Estamos, meus colegas, todos nós, hoje, aqui, nesta festa de  formatura, nesta festa, que, meus colegas, é não só nossa, colegas, mas também, colegas, de nossos pais, de nossos irmãos, de nossas noivas, enfim, de todos quantos,  nas jornadas, penosas embora, mas confiantes sempre, nos acompanharam, estamos, colegas, cônscios  de nosso dever, para com a família, para com a comunidade, para com esta Faculdade, tão jovem, tão  batalhadora, mas ao mesmo tempo tão, colegas, tão. 
O HOMEM MADURO. NO PONTO.
     Uma cambada de ladrões. Têm de matar.
     Matar. Pena de morte.
     O Jorge também. Cunhado também. Tem de matar. Esquadrão da morte. E ponto final. No meu  filho mando eu. E filho meu estuda o que eu quero. Sai com quem eu quero. 
     Lê o que eu quero. Frequenta os clubes que eu mando.
     Tu ouviste bem, Alice. Não quero discutir mais este assunto. E ponto final.
(UM PARÊNTESE)
(Está bem, Luana, eu pago, só não faz escândalo) 
O FINAL... RETICENTE...
     Sim, o tempo passou... E eu estou feliz... Foi uma vida bem vivida, esta... Aprendi tanta  coisa... Mas das coisas que aprendi... A que mais me dá alegria... É que hoje eu sei tudo... Sobre  pontuação...
(Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar e outras crônicas. Porto Alegre: L&PM, 1995. p. 88-91.)

1. O narrador-personagem associa as fases da vida a sete sinais de pontuação e, por meio deles,  narra a sua história. Na 1ª parte, a infância é associada ao sinal de exclamação. De quem são as  falas e o que a exclamação expressa:
a) no 1º parágrafo?
b) no 2º parágrafo?

2. Na 2ª parte do texto, o narrador associa a adolescência ao travessão, fazendo um trocadilho entre  travessão e travessia. A que tipo de travessia se refere o narrador?

3. Ainda na 2ª parte do texto, o protagonista conversa com um amigo (Jorge) e sua irmã (Alice).
a) De que assunto ele quer tratar com essas pessoas?
b) O que o emprego constante do travessão sugere quanto ao estado emocional do protagonista?

4. A 3ª parte, a da juventude, é associada ao ponto de interrogação. Qual é a relação entre esse sinal  de pontuação e essa fase da vida?

5. Na 4ª parte, o protagonista é um jovem adulto, que está terminando a faculdade. O narrador  associa essa fase à vírgula.
a) Observe o emprego da palavra vírgula no título dessa parte. Indique uma palavra ou expressão que tenha um sentido aproximado da palavra vírgula nesse contexto.
b) Qual a intenção do narrador ao empregar a palavra vírgula nesse contexto?
c) No título, o narrador faz um trocadilho, chamando as vírgulas de “pausas receosas” e depois corrigindo para “pausas cautelosas” do jovem adulto. Levando em conta a fase em que se encontra  esse jovem — de fim dos estudos e de iniciação profissional —, por que considera essa fase  “cautelosa”?

6. Na 5ª parte, a maturidade do protagonista é associada ao ponto final.
a) Explique a ambiguidade, isto é, o duplo sentido da frase “No ponto”, do título dessa  parte.
b) Observe a forma como o protagonista expressa suas opiniões e como se posiciona diante do  que acha certo ou errado. Que relação há entre ele dizer “E ponto final” e seu modo de ser  na maturidade?
c) Os nomes de Alice e Jorge, já mencionados na 2ª parte da vida do protagonista, reaparecem  na 5ª parte. Qual é o provável parentesco existente entre o protagonista e essas outras personagens?

7. Como você sabe, uma das funções dos parênteses é indicar uma espécie de desvio do texto central  ou o acréscimo de uma informação acessória. Na 6ª parte, esse sinal de pontuação é usado em  uma conversa do protagonista com Luana.
a) Levante hipóteses: Que tipo de relação você acha que existe entre eles?
b) O que o emprego dos parênteses sugere?

8. O narrador intitula a última parte de “O final... reticente...”. Como você sabe, as reticências  podem ter diferentes papéis e sentidos. Veja alguns deles:
• indicar que o sentido vai além do que foi expresso;
• indicar suspensão do pensamento, reflexões;
• indicar dúvida, hesitação;
• permitir que o leitor, usando a imaginação, dê continuidade ao texto.
Na sua opinião, qual ou quais dos itens acima traduzem melhor a intenção do narrador ao associar essa fase da vida a esse sinal de pontuação?

Atividades sobre conjunções (I) - 8º ano

1. A conjunção coordenativa e pode assumir outros valores, dependendo da relação que estabelece  entre os termos (orações ou palavras) coordenados. Observe o emprego da conjunção e nesta frase:
Fui à biblioteca e não consegui devolver o livro.

 Note que, nesse caso, a relação que a conjunção e estabelece entre as duas orações é diferente  daquela que lhe é comum, com valor aditivo, pois equivale a mas e tem, portanto, valor adversativo.
A conjunção e pode, ainda, assumir outros valores.
Indique, entre as frases a seguir, aquela em que a conjunção coordenativa e:
• tem valor adversativo • indica finalidade
• tem valor conclusivo • introduz uma explicação enfática

a) Meu amigo estudou o ano inteiro e deve ir bem nos exames vestibulares.
b) A nova professora é uma mulher arrogante e extremamente competente.
c) Ela gritou que não queria saber de nada. E muito menos eu, disse-lhe, virando-lhe as costas.
d) O garoto ia buscar o livro e entregá-lo à diretora.

Leia o anúncio abaixo para responder às questões de 2 a 4.

2. Os termos viver e sonhar estão ligados por duas conjunções coordenativas: ou e e.
a) Indique a relação que cada uma delas estabelece entre esses termos.
b) Que ideia o ponto de interrogação acrescenta à primeira frase?
c) A segunda frase responde à questão proposta pela primeira e termina com ponto final. O que  o ponto final expressa na segunda frase?

3. O anúncio tem por finalidade promover uma revista especializada em decoração. A primeira frase  em destaque opõe viver e sonhar, e a segunda une esses elementos.
a) O que é viver nesse contexto?
b) E sonhar?
c) Do ponto de vista do anunciante, em que consiste unir a vida ao sonho?

4. Na capa da revista anunciada aparece a frase “Tira, põe... ache o lugar”, que possivelmente remete  a uma reportagem sobre armários e estantes.
a) Provavelmente, que conjunção coordenativa está implícita entre as orações “Tira” e “põe”? e
b) E entre “Tira, põe” e “ache o lugar”?

Leia mais:
Atividades sobre Conjunções (II) - 8º ano
Atividades sobre Orações Subordinadas - Conjunções Subordinativas
Atividades sobre Orações Coordenativas - Conjunções Coordenativas

Atividades sobre conjunções (II) - 8º ano

Leia o poema abaixo para responder às questões de 1 a 4.

Ciranda ao redor do mundo
Se todas as moças do mundo 
Quisessem se dar 
A mão ao redor do mar
Poderiam dançar uma ciranda

Se todos os rapazes do mundo
Quisessem ser marinheiros
Sairiam em barcos ligeiros
Pelo mar profundo
Saltando de onda em onda...

Poderiam então
Fazer uma ciranda
Ao redor do mundo
Se toda gente do mundo
Quisesse se dar a mão...
(Paul Fort. In: Obras-primas da poesia  universal. Trad. Raymundo Magalhães

1. Na 1ª e 2ª estrofes do poema, a conjunção se inicia o 1º verso.
a) Essa conjunção é coordenativa ou subordinativa? 
b) Que ideia ela expressa? 
2. Essa conjunção expressa uma ideia necessária para que se realize ou deixe de se realizar a ação  expressa na oração principal.
a) Qual é a ação que pode se realizar ou não na 1ª estrofe? 
b) E na 2ª? 
3. A ideia de condição é retomada na última estrofe do poema.
Qual é a condição para que a ação de fazer uma ciranda ao redor do mundo ocorra?
4. No plano da realidade:
a) É possível que todas as moças do mundo queiram se dar as mãos, ou que todos os rapazes do  mundo queiram ser marinheiros? 
b) É possível que toda gente do mundo queira se dar a mão? 

Atividade sobre Orações subordinadas substantivas (I) - 9º ano

Leia o anúncio a seguir e responda às questões de 1 a 8.

1. Por meio dos pronomes ela e você, o locutor desse texto faz referência a duas pessoas. Associe o  texto e a imagem.
a) A quem se refere o pronome ela
b) E o pronome você
2. Do ponto de vista sintático, o texto apresenta uma construção interessante: na primeira parte há  uma única oração principal, acompanhada de várias orações subordinadas que a complementam.
a) Qual é a oração principal? 
b) Que palavra da oração principal é complementada pelas orações subordinadas?
c) Como se classificam as orações subordinadas? 
3. As orações subordinadas referem-se a diferentes tipos de conhecimentos e informações a respeito  do mundo. Identifique no texto exemplos de:
a) conhecimentos sobre a história da humanidade; 
b) informações sobre a situação geopolítica do mundo atual; 
c) conhecimentos sobre comportamento, cultura e religião;
d) informações sobre a atual situação científica e tecnológica da humanidade. 
4. O conjunto dos conhecimentos mencionados no texto representa uma síntese de tudo o que o  ser humano aprende durante a vida. De que modo esses conhecimentos são adquiridos?
5. No anúncio, mãe e filha estão nuas e felizes. O que a nudez pode representar? 
6. A estrutura sintática e o conteúdo do texto apresentam semelhanças. Indique a única afirmativa  falsa a respeito dessas semelhanças:
a) A menina do anúncio representa a humanidade; é o ser humano que se renova a cada geração.
b) Do ponto de vista sintático, a menina é representada pelo pronome ela (1ª linha), cuja função  é a de sujeito agente, que executa a ação de saber.
c) O objeto do verbo saber é o conjunto das orações subordinadas, que expressam as informações e conhecimentos que a menina deverá adquirir durante a vida.
d) A voz ativa do enunciado expressa a visão de que o homem é um ser agente e transformador,  que aprende a conhecer e a transformar o mundo.
e) As orações subordinadas, em razão de sua função de objetos diretos do verbo saber, sugerem que o homem atual, representado pela menina, é passivo diante dos rumos do mundo  moderno.
7. Na parte de baixo do anúncio, há dois enunciados e o logotipo do GNT, um canal de televisão  pago que veicula notícias e entretenimento. A pergunta “Quem vai explicar: você ou a vida?”,  apesar de dirigida aos leitores, é, de certa forma, respondida pelo anúncio. Explique essa resposta.

8. Todo anúncio visa promover um produto. No caso desse anúncio, promove-se um canal de televisão por assinatura. Levando em conta que o anúncio foi publicado num dos maiores jornais do  país, dê sua opinião: A estratégia publicitária adotada pelo próprio anunciante, isto é, o modo de  procurar convencer o consumidor, é adequada? Por quê?

Leia mais:
Atividade sobre Orações Subordinadas Substantivas (II)
Atividades sobre Orações Subordinadas Adverbiais
Atividades sobre Orações Subordinadas Adjetivas
Atividades sobre Orações Coordenativas

Atividade sobre Orações subordinadas substantivas (II) - 9º ano

Leia o anúncio a seguir e responda às questões de 1 a 3.


1. No anúncio há uma oração subordinada substantiva, que funciona como complemento de um  verbo transitivo.
a) Identifique esse verbo e a oração subordinada substantiva que o complementa.
b) Classifique a oração subordinada substantiva.

2. Todo anúncio visa promover um produto.
a) Qual é o produto promovido pelo anúncio lido?
b) Quais são os argumentos utilizados pelo anunciante para vender o produto?
c) Considerando-se que o anúncio foi publicado numa revista de grande circulação, a quem se  destina o produto?

3. Quando observamos o anúncio, notamos que uma moça se encontra deitada confortavelmente numa poltrona de primeira classe e tem nos pés pantufas em forma de coelho.
a) Qual é a intenção do anunciante ao apresentar assim a moça?
b) Por que as pantufas em forma de coelho reforçam o conteúdo da mensagem verbal?

 Leia mais:
Atividade sobre Orações Subordinadas Substantivas (I)
Atividades sobre Orações Subordinadas Adverbiais
Atividades sobre Orações Subordinadas Adjetivas
Atividades sobre Orações Coordenativas

Atividades sobre Pronome Relativo (I) - 9º ano

Leia o poema a seguir, de Carlos Drummond de Andrade, e responda às questões de 1 a 3.

Quadrilha
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.
(Reunião. 10. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1980. p. 191.)

1. O poema retrata um problema comum nos relacionamentos amorosos.
a) Qual é esse problema?
b) Portanto, a visão do texto sobre o amor é otimista ou pessimista? Por quê?

2. O pronome relativo tem um papel de destaque na construção desse poema. Que pronome relativo é empregado seis vezes no texto?

3. Observe a estrutura sintática destes versos:
“João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.”

Nesses versos, foram empregados cinco pronomes relativos com a função de ligar as orações entre  si, criando entre elas uma espécie de encadeamento sintático.
a) Divida esses versos em orações e identifique o antecedente de cada um dos pronomes relativos.
b) Indique a função sintática do antecedente de cada pronome relativo.
c) Indique a função sintática de cada pronome relativo.
d) A função sintática dos pronomes relativos coincide com a função de seus antecedentes?

e) O desencontro entre a função sintática dos pronomes relativos e a de seus antecedentes confirma ou nega a visão pessimista sobre o relacionamento amoroso? Por quê?

Leia mais:
Atividade sobre Pronome Relativo (II)
Atividade sobre Orações Subordinadas Adjetivas
Atividades sobre Pronomes

Atividades sobre Pronome Relativo (II) - 9º ano

Leia o anúncio de  sapatos ao lado e responda às questões de 1 a 5.


1. Foram empregados dois pronomes relativos nesse anúncio. Identifique-os e indique a função  sintática que desempenham nas orações em que foram empregados.

2. O texto principal, escrito com letras grandes, é intencionalmente ambíguo.
a) Por que esse texto causa impacto no leitor?
b) Lendo-se o texto escrito com letras pequenas, percebe-se o verdadeiro sentido da mensagem.  Qual é ele?

3. Relacionando os dois textos com a foto, notamos ainda outros sentidos implícitos no anúncio.
a) Levando-se em conta a foto, que outro sentido pode ter a palavra boneca?
b) Por que realmente os garotos esqueceriam os carrinhos?

4. O anúncio faz uso de algumas expressões próprias de uma variedade diferente da norma-padrão.  Dê o significado destas expressões:
a) “colocar o seu menino nos eixos”
b) “não vai tirar você da cabeça”
c) “nem largar do seu pé”

5. Considerando que o anúncio foi publicado numa revista voltada para o público feminino e adolescente, responda:
a) A linguagem é adequada ao público que tem esse perfil? Por quê?
b) Qual é o principal argumento (motivo, razão) utilizado para convencer o público-alvo a consumir esse tipo de sapato?

Leia mais:
Atividade sobre Pronome Relativo (I)
Atividade sobre Orações Subordinadas Adjetivas
Atividades sobre Pronomes

Atividade sobre Orações subordinadas adjetivas - 9º ano

Leia o poema a seguir e responda às questões de 1 a 6.

Ingredientes
Uma porta que se abre. 
Um homem que ergue o braço, o dedo.
Um dedo que se move.
Uma luz que se acende.

Um passo que é dado.
Um silêncio que estala.
Um gemido que se ouve.
Uma voz que resmunga.

Um rosto de mulher que se oculta na cama.
Um rosto de homem que se revela no hálito.

Uma interrogação que incomoda, masculina.
Uma resposta que não satisfaz, masculina.
Uma interrogação que se repete, feminina.
Uma resposta que agride, masculina.
Um palavrão que desabafa, feminino.
Um tapa que estala, masculino.
Um grito de dor, feminino.
Um bocejo, masculino.

Eis a receita. E o conto.
(Sérgio Tross. Garfo e água fresca.)

1. Do começo ao fim, o poema apresenta uma enumeração de vários substantivos, como porta,  homem, dedo, luz, etc. Releia o título do poema e o último verso. A estrutura do poema assemelha-se à estrutura de que outro tipo de texto?

2. O poema se constrói a partir de flashes, isto é, de uma rápida sucessão de cenas, mostradas como  se fossem imagens de um filme.
a) É possível dizer que o poema é narrativo? Por quê?
b) Sendo narrativo, qual seria a história contada?

3. Observe que tanto os pronomes relativos quanto as orações subordinadas têm um papel de destaque na construção desse texto.
a) Quais são os pronomes relativos empregados no poema?
b) Reconheça a função sintática desempenhada pelo pronome relativo em todos os versos em  que é empregado.
c) Acompanhando cada um dos substantivos que fazem parte da enumeração, há sempre uma  oração subordinada adjetiva. De que tipo são essas orações adjetivas?

4. No último verso do poema se lê: “Eis a receita. E o conto”.
a) Na sua opinião, trata-se mesmo de uma receita ou o título “Ingredientes” é irônico?
b) Como você compreende a frase “E o conto.”?

5. Apesar de todos os pronomes relativos do texto desempenharem a função sintática de sujeito,  em nenhuma situação as pessoas envolvidas (os sujeitos das ações) aparecem por inteiro. São  mencionadas apenas algumas palavras referentes a atributos dessas pessoas (rosto,  voz, hálito), além de alguns objetos do ambiente. Dos itens seguintes, quais  explicam melhor esse fato sintático-semântico no contexto do poema?
a) O motivo pelo qual os relativos nunca se referem diretamente às pessoas (os sujeitos) envolvidas está relacionado com a estrutura do  poema, cuja intencionalidade é enumerar coisas, ou seja, os  “ingredientes” da receita.
b) Os pronomes relativos desempenham a função sintática  de sujeito por mera coincidência; esse fato não possui  nenhuma importância na construção do texto.
c) O destaque dado às coisas do quarto e às partes das  pessoas (voz, hálito) demonstra a forma como são vistas: fragmentadas, sem identidade, desumanizadas.
d) A quase ausência das pessoas, por um lado, e, por  outro, o destaque dado às coisas reforçam a ideia de anulação das pessoas envolvidas na situação e o fracasso do relacionamento amoroso.

6. No texto predominam relações de subordinação, tendo destaque a oração subordinada adjetiva restritiva. Tomando por base a ideia de que a oração adjetiva restritiva restringe, limita e particulariza o  sentido do termo que a antecede, responda: Que semelhança há entre a ideia de restrição, enfatizada  por esse tipo de oração, e a forma de relacionamento das personagens enfocadas pelo texto?

Leia mais:
Atividades sobre Orações Subordinadas Adverbiais
Atividades sobre Orações Subordinadas Substantivas
Atividades sobre Orações Coordenativas

Atividade sobre Orações subordinadas adverbiais (I) - 9º ano

Leia o poema a seguir, de Carlos Drummond de Andrade, e responda às questões de 1 a 6.

Ainda que mal
Ainda que mal pergunte,
ainda que mal respondas;
ainda que mal te entenda,
ainda que mal repitas;
ainda que mal insista,
ainda que mal desculpes;
ainda que mal me exprima,
ainda que mal me julgues;
ainda que mal me mostre,
ainda que mal me vejas;
ainda que mal te encare,
ainda que mal te furtes;
ainda que mal te siga,
ainda que mal te voltes;
ainda que mal te ame,
ainda que mal o saibas;
ainda que mal te agarre,
ainda que mal te mates;
ainda assim te pergunto
e me queimando em teu seio,
me salvo e me dano: amor.
(As impurezas do branco. Rio de Janeiro: José Olympio/MEC, 1973. p. 39.)

1. Quase todos os versos do poema consistem em um mesmo tipo de oração subordinada.
a) Qual é a conjunção subordinativa que introduz essas orações? 
b) Como se classificam, portanto, essas orações subordinadas? 
c) Qual é a oração principal dessas orações adverbiais? 
2. O emprego da expressão ainda que pode apresentar mais de um sentido. Observe:
Ainda que não mereças, eu te amo.
Ainda que mal lhe pergunte, você me ama?
No primeiro enunciado, a expressão ainda que é uma típica conjunção concessiva, ou seja, apesar  de indicar algo contrário (o não merecimento) ao que se afirma na oração principal (o amor àquela  pessoa), isso não é suficiente para impedir a ação expressa na oração principal, que é amar.
 Já no segundo enunciado, a expressão ainda que mal tem uma conotação de polidez, pois constitui  uma maneira educada de introduzir uma pergunta talvez inconveniente ou fora de hora.
 Destaque no poema:
a) um verso em que essa expressão tenha um valor concessivo;
b) um verso em que essa expressão tenha uma conotação de polidez, indicando cuidado ao  introduzir uma pergunta. 
3. As pessoas gramaticais em que estão os verbos e os pronomes empregados no poema permitem  deduzir que o assunto diz respeito ao relacionamento entre duas pessoas.
a) A que pessoas gramaticais se referem os verbos e os pronomes?
b) Qual é o tipo de relacionamento existente entre o eu lírico e a pessoa a quem ele se dirige?  Comprove sua resposta com uma palavra do texto.

 4. As oscilações semânticas da expressão ainda que mal (expressando polidez ou concessão) podem  estar relacionadas com o tipo de envolvimento que há entre as duas pessoas. Como parece ser o relacionamento entre elas: seguro e equilibrado ou difícil e oscilante? Justifique com elementos do poema.
5. Releia o último verso do poema. Nele o eu lírico cria um paradoxo para definir sua condição sentimental, ou seja, reúne duas ideias opostas, que em princípio se excluem: “me salvo e me dano”.
a) Explique o sentido desse paradoxo.
b) Levando em conta os sentimentos paradoxais do eu lírico, discuta com os colegas: Até que  ponto o título do poema é adequado? 
6. O poema inicia-se com o verso “Ainda que mal pergunte”, cuja estrutura sintática se repete por  mais dezessete versos. O 19º verso (“ainda assim te pergunto”), porém, quebra essa estrutura e  confirma uma pergunta que não chega a ser explicitada. Levante hipóteses: Considerando-se o  significado geral do texto, qual é a provável pergunta que o eu lírico faria à pessoa amada?

Leia mais:
Atividade sobre Orações subordinadas adverbiais (II)
Atividade sobre Orações subordinadas adverbiais (III)
Exercícios Orações Subordinadas Adverbiais (múltipla escolha)
Exercícios sobre Orações Subordinadas Adverbiais

Atividade sobre Orações subordinadas adverbiais (II) - 9º ano

Leia o anúncio a seguir para responder às questões de 1 a 3.

1. O enunciado principal do anúncio apresenta dois períodos compostos. O sujeito da forma verbal   foi, do 1º período, é uma oração. Identifique-a.

2. No 2º período, a palavra que apresenta um papel gramatical diferente em cada uma das situações  em que é empregada.
a) Em “Tivemos que copiar”, a palavra que pode ser substituída pela palavra de. Logo, a que  classe gramatical a palavra que pertence?
b) Em “tudo o que os outros não tinham”, o que equivale a aquilo. A que classe gramatical pertencem as palavras o e que?
c) Como se classifica a oração “que os outros não tinham”, introduzida pela palavra que?

3. O anúncio promove uma determinada marca de produtos eletrodomésticos.
a) Por que o anunciante empregou letras em itálico (inclinadas para a direita) na expressão não tinham?
b) Considerando sua resposta anterior, qual sentido você acha que a palavra copiar tem no contexto?

4. Tanto a conjunção coordenativa adversativa mas quanto a conjunção subordinativa concessiva  embora expressam ideia de oposição. Suponha que certo funcionário de uma empresa, ao fazer  um pedido de férias para seu empregador, tenha obtido esta resposta:
Você quer tirar férias, mas a empresa ainda necessita de seus serviços. 

Observe que a resposta tem uma intenção positiva e favorável ao funcionário até o momento em  que o empregador usa a conjunção mas, que introduz a oposição ao pedido de férias.
Agora imagine que o empregador tenha dado ao funcionário uma resposta iniciada pela conjunção  embora:
Embora você queira tirar férias...
Nesse caso, que tipo de continuação provavelmente a frase teria?

  Leia mais:
Atividade sobre Orações subordinadas adverbiais (I)
Atividade sobre Orações subordinadas adverbiais (III)
Exercícios Orações Subordinadas Adverbiais (múltipla escolha)
Exercícios sobre Orações Subordinadas Adverbiais

Atividade sobre Orações subordinadas adverbiais (III) - 9º ano

Leia o anúncio a seguir e responda às questões 1 e 2:

1. O enunciado principal do anúncio  apresenta dois períodos compostos por  subordinação. Em cada um deles existe  uma relação de causalidade, isto é, uma causa e sua consequência. Identifique, em cada um dos períodos:
a) a oração que exprime a causa;
b) a oração que exprime a consequência.

2. A conjunção coordenativa adversativa mas introduz o 2º período, estabelecendo uma relação de oposição entre os dois períodos. Que elementos dos períodos são postos em contraste nesse enunciado?

3. Reescreva os seguintes períodos, empregando a oposição concessiva:
a) Ela assistiu ao filme com atenção, mas não entendeu nada.
b) Meu amigo estudou muito para as provas finais, mas não conseguiu boas notas.
c) Chovia muito, mas não ficamos em casa naquela noite. 
d) O rapaz deu sinal, mas o motorista não parou no ponto. 
e) Todos consolavam a criança, mas ela continuou chorando e mostrando o machucado.

Leia a historinha seguinte para responder às questões 3 e 4.
Dois alunos conversam durante a aula. Um fala para o outro:
— Ah, se eu fosse o diretor desta escola, daria licença todo dia pra professora, assim a 
gente nunca tinha aula.
— E eu mandaria a cantina distribuir sorvete todo dia pra gente. De graça!
4. O diálogo contrasta dois mundos: o da realidade de dois alunos e um imaginário, no qual cada  um deles se torna o diretor da escola.
a) Qual é a oração subordinada adverbial usada nessa história para indicar o acesso dos alunos  ao mundo da fantasia? 
b) Que situação do mundo real os alunos transferem para o mundo da fantasia? 

Atividade sobre Estrutura e formação de palavras - 9º ano - Poesia Concreta

A seguir você vai ler um poema concreto de Haroldo de Campos. Poemas concretos são aqueles que se destacam por sua disposição visual, seus recursos gráficos e seus efeitos de som e sentido.

(Augusto de Campos, Décio Pignatari, Haroldo de Campos. Teoria da poesia concreta. São Paulo: Duas Cidades, 1975. p. 57.)

1. O poema apresenta uma única estrofe, composta por quinze versos. Apesar disso, é possível  perceber nele divisões internas baseadas em paralelismos (relações de semelhança). Uma divisão  possível é considerá-lo organizado em duas partes, cada uma contendo dois blocos:
1ª parte bloco 1: versos 1 a 4                  2ª parte bloco 3: versos 8 a 11
              bloco 2: versos 5 a 8                                bloco 4: versos 12 a 15

a) Compare a 1ª com a 2ª parte. É possível notar a ocorrência de paralelismo entre blocos de  versos das duas partes. Quais são esses blocos e versos? (Se quiser, faça um esquema em seu  caderno: numere os versos e indique as correspondências com setas.)
b) De um bloco para outro, há a recriação de versos e palavras, feita a partir de determinado  processo de formação de palavras. Qual é esse processo?
c) Que elementos mórficos tiveram papel de destaque nesse processo de formação de palavras?

2. Além da correspondência entre as duas grandes partes do texto, é possível notar uma correspondência entre os blocos de cada parte. Compare os dois blocos da 1ª parte. Dois pares de palavras  se correspondem, como nasce ➝ renasce, morre ➝ remorre.
a) Que tipo de relação há entre esses pares de palavras?
b) Essa relação é estabelecida pelo emprego do prefixo re-, que, entre outros, apresenta estes sentidos: repetição, mudança de estado e intensidade. Que sentido(s) o prefixo re- assume no texto?
c) Com esse prefixo, foram formadas as palavras remorre e renasce. Qual dessas palavras causa estranhamento? Por quê?
d) Você acha que, durante a vida de uma pessoa, pode haver várias mortes e vários nascimentos?  Em que eles consistiriam? Justifique sua resposta.

3. Observe agora a 2ª parte do texto.
a) Os dois blocos que a constituem também mantêm correspondência entre si? Explique.
b) O prefixo des- pode apresentar vários sentidos, como separação, transformação, intensidade,  ação contrária, negação, privação e reiteração. Que sentido(s) ele assume no texto?
c) Que palavras formadas a partir do prefixo causam estranhamento? Por quê?

4. Embora nascer e morrer estejam em oposição, a prefixação e os neologismos tornam relativa essa  oposição.
a) O que significa desnascer e desmorrer?
b) Observe o 13º verso do poema: Que outra palavra, além de nasce e morre, se encontra no  neologismo morrenasce?

5. Traçando um movimento circular, o poema termina como começa, ou seja, com a palavra se. Essa  palavra assume dois sentidos e dois valores gramaticais no poema. Um deles é o de índice de indeterminação do sujeito (nasce-se, morre-se, etc.), que indetermina e generaliza o sujeito dos verbos,  isto é, dá a ideia de que esse sujeito se refere a todos nós, que inevitavelmente nascemos e morremos.
a) Que outro sentido essa palavra assume no contexto? Justifique.
b) A palavra se inicia e encerra o poema. Que relação esse procedimento tem com o tema do texto?

Leia mais:
Exercícios sobre processo de formação de palavras (atividades, aula)
Aula: Tira em Quadrinhos e Formação de Palavras
Aula sobre Estrutura e Formação de Palavras

Atividade sobre Concordância verbal e nominal (I) - 9º ano

Leia o poema a seguir, do poeta Chacal, e responda às questões de 1 a 4.

Papo de índio
Veiu uns ômi di saia preta
cheiu di caixinha e pó branco
qui eles disserum qui chamava açucri
Aí eles falarum e nós fechamu a cara
depois eles arrepitirum e nós fechamu o corpo
Aí eles insistirum e nós comemu eles.
(In: Heloísa Buarque de Hollanda e Carlos A. M. Pereira, orgs. Poesia  jovem — Anos 70. São Paulo: Nova Cultural, 1982. p. 79.)

1. O poema trata do relacionamento entre índios e brancos. Com base nas informações que ele apresenta, responda:
a) Em que período da História do Brasil o episódio relatado pelo texto provavelmente aconteceu? Por quê? 
b) Quem fala no poema? E quem são os “ômi di saia preta”? 
c) Com que finalidade esses “ômi” carregavam caixinhas e açúcar? 
2. O texto, apesar de escrito, apresenta algumas marcas da linguagem oral.
a) Identifique palavras ou expressões que tenham sido escritas exatamente como se fala, sem respeitar as normas da ortografia oficial. 
b) Identifique no texto dois procedimentos linguísticos que sejam próprios de relatos ou narrativas orais.
c) Explique a relação entre o título e as marcas de oralidade do texto. 
3. Além das marcas de oralidade, o texto apresenta outras palavras e expressões que fogem à 
norma-padrão formal.
a) Reescreva todo o texto de acordo com a norma-padrão formal da língua. Se quiser, mantenha 
expressões como fechar a cara e fechar o corpo.
b) Na nova redação dada ao texto, como ficaram as palavras “Veiu”, “cheiu” e “fechamu”? Por que 
elas sofreram modificação? 
c) Dessas três palavras que deixam de observar os princípios da concordância, quais se assemelham mais entre si? Por quê?
d) Desses desvios em relação à norma-padrão formal, qual deles é socialmente considerado mais grave? Por quê? 
4. Essas situações e outras do texto demonstram que o autor, intencionalmente, fez uso de variedades linguísticas diferentes da norma-padrão para tratar de uma situação de colonização, de  dominação política e cultural do branco colonizador sobre o índio.
a) Os desvios linguísticos empregados são específicos da fala dos índios brasileiros ou caracterizam variedades diferentes da norma-padrão da língua portuguesa, sendo, por isso, próprios  da fala de grande parte dos brasileiros? Justifique.
b) Com base em sua resposta anterior, quem o índio do texto representa?
c) Uma das formas de dominar um povo é destruir sua cultura e sua língua. Mas, no texto em  estudo, o índio é quem acaba dominando e devorando o colonizador. Essa atitude é compatível com o tipo de língua empregado? Por quê?

Leia mais:
Atividade sobre concordância verbal e nominal (II)
Revisão de concordância verbal e nominal
Atividades de interpretação e concordância verbal e nominal

Atividade sobre Concordância verbal e nominal (II) - 9º ano

Leia o anúncio a seguir para responder às questões 1 e 2.


1. O anúncio foi publicado num momento em que o país passava por um racionamento de energia. Sobre o espelho (peça de plástico que cobre a caixa de tomadas), há várias mensagens.
a) Que relação há entre essas mensagens e o momento em que o anúncio foi publicado?
b) Que outras duas redações poderiam ser dadas à frase “Entrada proibida”, sem fugir ao que recomenda a norma-padrão da língua? 
2. Observe o enunciado principal, abaixo da figura. Imagine que o anunciante, em vez da expressão outro jeito, empregasse a expressão outras formas. Nesse caso:
a) Como ficaria todo o enunciado? 
b) O que justificaria a alteração ocorrida com o verbo existir? .
c) Como ficaria o enunciado se, além de substituirmos outro jeito por outras formas, substituíssemos o verbo existir por haver? 

3. Os verbos que indicam fenômenos da natureza — chover, ventar, trovejar, relampejar, nevar, chuviscar — são impessoais e, por isso, são empregados na 3ª pessoa do singular. Entretanto, quando forem usados em sentido figurado, para criar efeitos de sentido, eles são empregados como pessoais. Compare:
A noite está fria porque chove desde ontem.
A noite está tão fria que chovem tristezas em meus pensamentos.

Agora é com você. Crie um pequeno texto, empregando em sentido figurado um ou mais verbos que indicam fenômenos da natureza.

Leia mais:
Atividade sobre concordância verbal e nominal (I)
Revisão de concordância verbal e nominal
Atividades de interpretação e concordância verbal e nominal

Atividade sobre Regência verbal e nominal – Sintaxe de colocação - 9º ano

1. Leia estes anúncios da revista "Casa":


Nos dois anúncios, observa-se a presença do verbo chegar
a) Em qual deles a regência desse verbo está de acordo com as prescrições da norma-padrão formal? 
b) Na sua opinião, qual dos anúncios apresenta uma linguagem mais próxima do leitor? Por quê?
c) Justifique o emprego da crase na frase do primeiro anúncio.

2. Leia o anúncio a seguir, do canal infantil "Cartoon Network".

Na expressão à vista, o acento que indica crase foi empregado de acordo com a norma-padrão? Justifique. 
3. Certas palavras, dependendo da posição que ocupam na oração, têm um ou outro sentido. Dê o significado das palavras destacadas nos pares de frases a seguir, considerando sua colocação:
a) Ela visitava seus tios toda tarde. 
    O garoto ficava assistindo à televisão a tarde toda
b) Ele estudou durante algum tempo. 
    Desculpe-me, mas hoje não disponho de tempo algum para atendê-lo. 
c) Quero lhe apresentar um velho amigo. 
    Nós temos em comum um amigo velho, muito sábio. 
d) Você deve entregar o requerimento no guichê certo.
    Certo dia, ele arrumou suas coisas e foi embora.
e) Qualquer pessoa pode participar da campanha. 
     Não considerou suas palavras, tratou-a como uma pessoa qualquer.
4. Leia as frases abaixo, observando as palavras entre parênteses.
As mulheres gritavam. (só)
Uma menina pobre batia à porta. (agora)
Ela vai ao baile de formatura. (mesmo) 

 Reescreva cada frase de maneira que, por meio de colocações diferentes da palavra entre parênteses, sejam obtidos dois enunciados de sentidos distintos.

Leia mais:
Exercícios sobre crase
Aula: emprego da crase - exercícios
Currículo Mínimo de Língua portuguesa - várias aulas

sábado, 29 de junho de 2013

Análise da música "Química" (Legião Urbana)

Química (Legião Urbana)

Estou trancado em casa e não posso sair
Papai já disse, tenho que passar
Nem música eu não posso mais ouvir
E assim não posso nem me concentrar

Não saco nada de Física
Literatura ou Gramática
Só gosto de Educação Sexual
E eu odeio Química

Não posso nem tentar me divertir
O tempo inteiro eu tenho que estudar
Fico só pensando se vou conseguir
Passar na porra do vestibular (Refrão)

Chegou a nova leva de aprendizes
Chegou a vez do nosso ritual
E se você quiser entrar na tribo
Aqui no nosso Belsen tropical

Ter carro do ano, TV a cores, pagar imposto, ter pistolão
Ter filho na escola, férias na Europa, conta bancária, comprar feijão
Ser responsável, cristão convicto, cidadão modelo, burguês padrão
Você tem que passar no vestibular (Refrão)

QUESTÕES:
1. Na sua opinião, como se caracteriza o eu-lírico (faixa-etária, nível de estudo, etc) na música “Química”?
Um adolescente, cursando o ensino médio, rebelde

2. O que expressa o eu-lírico na letra da música “Química”?
Expressa a forte pressão sofrida pelos pais e pela sociedade em ter que estudar, buscar uma formação, em vez de aproveitar o presente e buscar seus próprios caminhos. 

3. Transcreva um pequeno trecho  da música e comente fazendo uma interpretação.

4. A música "Química" foi composta por Renato Russo há mais de 30 anos. Mesmo assim, a letra dela se encaixa na realidade em que vivemos nos dias de hoje? Explique.

domingo, 19 de maio de 2013

Atividades sobre Adjunto Adverbial II - 7º ano


O anúncio ao lado faz propaganda de  um canal de tevê por assinatura chamado  Shoptime. Leia-o para responder às questões de 1 a 4.

1. O anúncio é quase todo constituído por  adjuntos adverbiais.
a) Identifique-os e classifique-os.
b) Que tipo de adjunto adverbial predomina no texto? O de tempo.
c) Que relação há entre esse tipo de  adjunto adverbial e o tipo de serviço  que o Shoptime presta?

2. O canal Shoptime apresenta e vende  produtos por telefone. Observe, na  parte superior do anúncio, o emprego  da palavra tentação.
a) O que essa palavra significa?
b) Para você, essa palavra pode ser  associada ao carnaval? Por quê?
c) Na sua opinião, por que, segundo  o anunciante, no canal de televisão  Shoptime também vai ter tentação?
d) Na sua opinião, por que o relógio da  figura está torto, amolecido?

3. Sabendo que esse anúncio foi publicado na revista da NET (serviço de tevê  por assinatura), relacione a imagem  do anúncio ao texto e responda: A  quem esse anúncio pretende atingir?  Por quê?

4. Compare o anúncio ao quadro do pintor surrealista Salvador Dalí, ao lado.
a) Que semelhança você nota entre  eles? A presença de relógios amolecidos.
b) Na sua opinião, essa semelhança  valoriza o anúncio e o leitor?

Fonte: Português: Linguagens — William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães

sábado, 18 de maio de 2013

Atividades sobre Sujeito e Predicado - 7º ano

Leia o poema a seguir, de Mário Quintana, e responda às questões de 1 a 4.

Ritmo

Na porta
a varredeira varre o cisco
varre o cisco
varre o cisco

Na pia
a menininha escova os dentes
escova os dentes
escova os dentes
                                               No arroio
                                               a lavadeira bate roupa
                                               bate roupa
                                               bate roupa

                                               até que enfim
                                                                se desenrola
                                                                                toda a corda 
                                                                                          e o mundo gira imóvel como um pião! 
(In: Vera Aguiar, coord. Poesia fora da estante. Porto Alegre: Projeto, 1995. p. 96.)


1. Observe as três primeiras estrofes do poema. Elas têm uma estrutura semelhante: primeiramente,
apresenta-se o local da ação, depois o sujeito da ação e, por fim, a ação praticada.
a) Que verso de cada uma das estrofes indica o local da ação? o primeiro verso
b) Qual é o sujeito da oração em cada uma das estrofes? 1ª: a varredeira; 2ª: a menininha; 3ª: a lavadeira
c) Quais são os verbos que exprimem as ações praticadas? varre, escova, bate
d) Que versos contêm o predicado desses sujeitos? varre o cisco, escova os dentes, bate a roupa

2. Observe o título do poema e perceba que, nas três estrofes iniciais, a repetição do predicado
produz um efeito sonoro, um ritmo.
a) Crie uma onomatopeia para imitar o som sugerido em cada estrofe.
b) Dos sons produzidos, qual é o mais forte? O produzido pela lavadeira.

3. Releia as duas últimas estrofes do poema:
a) Qual o sujeito dos verbos desenrola e gira? toda a corda; o mundo
b) A palavra corda apresenta vários sentidos. Observe:

corda: s.ƒ. 1. fio ou cabo utilizado para amarrar; 2. fio de tripa ou arame dos instrumentos 
musicais; 3. mecanismo de funcionamento de relógios e brinquedos.


Qual o significado da palavra corda no poema?
arroio: regato, pequeno riacho.

4. No poema, o mundo é comparado a um pião.

a) Para pôr um pião em movimento, é preciso fazê-lo rodar com uma corda ou fieira. No poema,
que ações fazem o mundo entrar em movimento até ficar girando como um pião?
As ações das pessoas, em seu trabalho ritmado (varrer, escovar, bater), criam o impulso para fazer o mundo girar.
b) Explique essa aparente contradição: como pode o mundo girar se ele está imóvel?
 O movimento do pião e do mundo é contínuo e uniforme, de modo que não o notamos.

5. É comum empregarmos o pronome na função de sujeito para evitar a repetição de termos.

Nas sequências das orações seguintes, elimine os pronomes que exercem a função de sujeito e
ligue as orações com as palavras ou expressões indicadas. Faça as adaptações necessárias.
a) Pedro só tem sete anos. Ele já faz cada pergunta... (mas) Pedro só tem sete anos, mas já faz cada pergunta...
b) O candidato fala muito bem. Ele convence qualquer eleitor. (tão... que)
c) Eles não vieram jantar. Eles não telefonaram para avisar. (nem) Eles não vieram jantar nem telefonaram para avisar.
d) Meu pai saiu muito cedo hoje. Ele tinha uma reunião com seu chefe. (porque)
e) Minha mãe chegou do trabalho. Ela viu aquela bagunça na sala. Ela me deu a maior bronca.
(quando – e) Quando minha mãe chegou do trabalho e viu aquela bagunça na sala, me deu a maior bronca.

6. Você aprendeu que qualquer palavra substantivada pode desempenhar a função de sujeito.
Assim, é comum, por exemplo, o locutor substituir um substantivo por um verbo, com a finalidade de realçar o sujeito, de dar-lhe mais ênfase. Observe esta situação:
A vida é muito boa.
Viver é muito bom.

Faça o mesmo tipo de substituição nestas orações:
a) Filho, a discussão nem sempre resolve. discutir
b) Em determinadas situações, o riso é o melhor remédio. rir
c) A pesca é o esporte favorito de muitos brasileiros. Pescar
d) O estudo e o trabalho são necessários a todo ser humano, mas também é preciso divertimento. Estudar e trabalhar / divertir-se
e) A briga não leva a nada. Brigar

Fonte: Português: Linguagens — William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães

Leia também:
Exercícios sobre sujeito e predicado
Atividade sobre tipos de sujeito (I) - 8º ano
Atividades sobre predicado